domingo, 25 de dezembro de 2016

Chegou o Papai-Noel











                                        desenho : odilon reinhardt


Chegou o Papai Noel!

Chegou, sim, trazendo ânimo para a vida,
alegria para a rotina, fascínio no olhar,
brilho em nossa  ida.

Adultos e crianças então se igualam,
todos têm alma e olhos brilhantes de infância,
todos esperam presentes que imaginam.

O ar enche-se de iluminada harmonia,
o momento fica mágico, muitas cores e luzes,
tudo e todos ficam cheios de fantasia.

O Papai-Noel chegou!
É Natal, sempre novo, inédito,
sempre parece a primeira vez que chegou.

Que alegria ao viver e poder suspirar!
Místico, esplêndido instante.
Tudo fica no ar de algo a esperar!

Que alegria! Parabéns! Seja Bem Vindo!Bom dia!
são frases boas e de igual brilho de
“É Natal! Chegou o Papai Noel!” Sorria!

Que riqueza de alma,
tudo é vida, vida,
um raro momento que acalma.

Este espírito universal
de irmandade,  júbilo e paz
enfeita de bolinhas coloridas na árvore de Natal.

Uma época que a gente desejaria
pudesse se estender para todo o ano,
para o dia a dia de todo mundo com intensa alegria. 

Isto é o que eu desejo: que você  também possa ver e sentir esta magia,
Resgatando, assim, o espírito puro, pueril e fantástico,
que existe por trás da neblina das dificuldades transitórias de todo dia.

Odilon Reinhardt  25/12/ 2016.
 

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

O terrível Português e sua nau.






                                                        







                                 



                                                   O terrível Português e sua nau.

 1º/12/2016.

                          Sempre encontramos erros de aprendizagem. Os problemas com acentuação, o s, ss, z,  ç;  m , n antes do b ; l , r . Problemas de acentuação e hífen, declinação de verbos etc. sempre foram constantes, mas mesmo tudo isto sofreu incrível evolução com o tempo e hoje os erros até mesmo de pessoas, que passaram por todas as etapas da escolaridade recente, vem apresentando curiosidades terríveis que muito bem refletem um país que se deixou levar pelo império do bico, da aparência, das cores e da imagem, todos ícones de um mundo oral, onde as pessoas estão perdendo rapidamente o hábito de ler, pensar sem profundidade e escrever no dia à dia.   O vazio, a aculturação, a perda de identidade e o anonimato levam a tal mundo do faz-de-conta e da ilusão, que mascaram a realidade e colocam neblina de dúvida no futuro e criam os grilhões de dependência nacional. Gerações virtuais, de conhecimento virtual, de sabedoria virtual saídos dos 96% de “semi” alfabetizados, todos com seus celulares digitando mensagens incríveis do dia à dia, com erros de Português que vexariam Camões ou qualquer outro.   
                                    Nem se esqueça  de mencionar o descaso das autoridades com o sistema educacional, certamente sofrendo com a falta das verbas desviadas ou não aplicadas, pois educação só dá resultado a longo prazo, tempo muito além dos quatro anos da próxima eleição. Este é o país dos projetos educacionais de momento, de escolas esvaziadas, de escolas de construção já pagas e sem nenhum resultado físico no mundo material, de professores mal remunerados, mas bem embandeirados.   Mais vale uma praça nova e uma avenida do que um professor isento e bem qualificado e uma criança bem educada e formada.  Este é o país de cidadãos robotizados, sem crítica, condicionados e conduzidos por partidos políticos de duvidoso comprometimento com a Pátria.  A escravidão mental supera em séculos a física.

                                          O que passarei a expor é um texto que elaborei a partir de erros de Português, listados pela mestra em Direito Tributário e doutoranda em Direito do Estado na PUC de São Paulo, Josiane Becker, advogada, em decorrência de suas aulas noturnas em turmas de graduação de Direito. Os erros indicam uma terrível falha de aprendizado e denunciam a qualidade de nossas etapas escolares onde há provas e mais provas, que, todavia, deixam passar tais erros de incrível realidade. Parece mentira, mas é a realidade sem qualquer fantasia, isenta de exageros, mas coberta de muita indignação com a qualidade do ensino no Brasil. Nossos cursos superiores estão cheios de defeitos, ameaçando a garantia de futuros clientes.    

                                     Assim, vejamos : “ A impogasão era tanta que os alunos faziam a graduação com autícimas vontades de independização telectual; dedicavão-se a leitura ultir sobre temas involvendo igreja capitalista, direitos humanos, benefícios trazidos pelos teólogos da escola possitivista para apupulação, oculpação do poder pelso musulmanos a favor do lugro, a igreja marxista, a informação livre e assecível, o autíssimo numero de ataques ao abiente, os problemas feudas ainda existentes na sociedade sivil.

                                                              De todos os alunos, um sobre-sai porque discutiu sobre o poblema da igreja permutativa e politana onde menbros da sabedoria captau defendem que eles eram e detiam delegações pára não polpar esfforssos para fasilitar que outros menbros produzisem em tempo ábil artefatos que podesem destroir todas as impresas que plegam o mao manuzir do proletariadu. Tau teze deu lacro ( lastro) para o  conbate ao liberalino das elite para lipar o mundo como um dissunami.

                                                A nestra professora da graduação, sem muita ameição ( mistura de afeirtção e meiguice) quase provocou um ascidente iquanto o aluno terminava de ler seu testo, pois ela não sabia se ria ou chorava, mais ao levantar da cadeira  quase derrubou a meça.                                                                                  

                                                 Quando o aluno terminou a leitura, os demais alunos protestarão porque eram contra expropar as compania que existi-se para tal fim.  Poriço simplesmente e por uma questã de sub-sistência impiricamente o engoudo do aluno defensor do testop e sua auta significância foi vaiado pela galera.

                                                     Mais o conceito foi descutido em pas na aula antes que o asunto tomasse um outro rumo e virase um pavil horrive sobre um tema huniversal que nem a igreja marxista prussiana ( existiu isto?) iria encluir em sua palta. Quem lansaria tal ideia?

                                                         Antes que os alunos focem embora, a mestra lhes dice que eles terião e tinhaão que se sentirem abilitados para almentarem o poder de cretica antiológica para ssim apercoarem seu inreequecimetno e se sentiren insentivados para em todas as intâncias descutir o tema, organizano suas ideias para a próssima aula. A professora acrecentou que eles podiam ir organizano um grupo que obtece ressultados comoos outros obtião e precisavão produzir um testo que descora sobre temas paupáveis. Algo que muda-se os autocimos problema dos que trabalhavão do captau, que vive de imprétimos onde poucos ganhão muito e muitos não consegue por em prática  os sonho que discidiram ter, disperdisando tempo de vida, com gastos sem reembouço em termos de existência.  

                                                   Os alunos foram deichados pela mestra que concidera que eles completão o tema com segurança, dez de que fiquem livres para trabalhar. Ela quiz canselar o tema, mais viu que os alunos ganhão muito inquanto existi-se lucratização com o máximo de endependência como sempre tinha cido o ouve em suas aula.

                                                        Os da galera querião liberdade e produzião mais se obedecesem a sua orientação. Assim comegaram a producir um novo testo com vontade e aumentarcem sua produzão, sem que isto ivadice suas horas de barzinho e baladas todas as noites com musca da hora e outras coisas mas. No entanto a questão tinha menas implicasões e não era essesão agora.

                                                    A professora diante desta tiurma certamente sentiasse solitária em sua sabedoria e siplismente nunca mais apareceu para dar aula, pois sabia que com tais erro a sorte estava lançada para estes graduandos de um Português vaszio e horrível sem futuro , apesar de sua boa vontade e enfinita crinça na faculdade . Ela tinha e terá rasão. E o Brasil ainda vai ser grande com esta geração vídeo-game e shoppingue -center.  

                                                   
                                              É este então o texto que elaborei da utilização de erros de Português a partir da compilação da doutoranda em Direito, que com sua terrível lista poderia fazer inveja a algum parágrafo na obra de James Joyce .
 
                                             São estes os pequenos sinais que demonstram  que nossa realidade de país e Pátria está dando o que pensar. Não duvido da insegurança do futuro. Talvez alguém leia este texto e não ache erro algum.  Será que alunos com tais erros podem realmente entender as aulas de um curso superior e raciocinar a contento? Até que ponto tais defeitos realmente comprometem o aprendizado, o raciocínio, o encadeamento lógico necessário? Estariam preparados os alunos nascidos no Brasil, com alfabetização em Português, para pensar e entender a Ciência do Direito com suas figuras de retórica, sua lógica e sistema axiológico, suas metáforas que exigem abstração suficiente de uma pessoa habituada a ler e escrever? Qual a validade da exigência de redação nas aulas de todos os níveis e no vestibular? Qual a relação de ignorância e fisiologismo? São questões que pedagogos e educadores devem responder. E o que dizer das demais ciências como Engenharia, Odontologia e Medicina onde os mestres das Universidades reclamam de seus alunos assistindo aulas com celulares na mão? Que país será este?   

                                              O histórico do analfabetismo no país é grave. O progressivo, mas lento esforço para a alfabetização, tem seus convenientes. A descura com a educação é tradicional. Por volta de 1900, mais de 90% da população era analfabeta. O país progrediu aos trancos e barrancos. Muitos “semi” alfabetizados foram eleitos ou elevados a cargo executivo, fazendo do país o refém de seus erros.  Hoje o analfabetismo ainda é enorme. Saber mais ou menos é ruim e leva a mais dúvidas e frustrações pessoais. E o que dizer do comércio, atividade para a qual , durante décadas, sempre foram destinados os que não tinham estudos? 

                                                     Como está aquela experiência de uma cidade  norte americana de abolir a escrita nas escolas durante o processo de alfabetização ?

                                                                Erros de Português escrito eram motivo de muita gozação, denotavam despreparo e falta de qualificação. Hoje é preocupação para todos. Que país estamos fazendo?  A pátria que já viu José de Alencar, Machado de Assis e José Lins do Rego desde então parece desaprender ou aprender mal. Talvez vote mal, pense mal, decida mal e viva muito mal. Que métodos estão sendo utilizados, quem são os professores, por que estes resultados ? Quem está sendo reprovado: os professores ou os alunos? E mais, como será tudo isto sem o estudo de filosofia geral? Será que pessoas com tais deficiências podem expressar sem violência, intolerância, impetuosidade?  Qual o nível do debate democrático aqui? Até que ponto está sendo detonado o futuro? Que nau é esta, para onde vai este Português?

                                                                   Odilon Reinhardt.