O terrível Português e sua nau.
1º/12/2016.
Sempre encontramos erros
de aprendizagem. Os problemas com acentuação, o s, ss, z, ç; m ,
n antes do b ; l , r . Problemas de acentuação e hífen, declinação de verbos etc.
sempre foram constantes, mas mesmo tudo isto sofreu incrível evolução com o
tempo e hoje os erros até mesmo de pessoas, que passaram por todas as etapas da
escolaridade recente, vem apresentando curiosidades terríveis que muito bem
refletem um país que se deixou levar pelo império do bico, da aparência, das
cores e da imagem, todos ícones de um mundo oral, onde as pessoas estão
perdendo rapidamente o hábito de ler, pensar sem profundidade e escrever no dia
à dia. O vazio, a aculturação, a perda
de identidade e o anonimato levam a tal mundo do faz-de-conta e da ilusão, que
mascaram a realidade e colocam neblina de dúvida no futuro e criam os grilhões
de dependência nacional. Gerações virtuais, de conhecimento virtual, de
sabedoria virtual saídos dos 96% de “semi” alfabetizados, todos com seus
celulares digitando mensagens incríveis do dia à dia, com erros de Português
que vexariam Camões ou qualquer outro.
Nem se
esqueça de mencionar o descaso das
autoridades com o sistema educacional, certamente sofrendo com a falta das
verbas desviadas ou não aplicadas, pois educação só dá resultado a longo prazo,
tempo muito além dos quatro anos da próxima eleição. Este é o país dos projetos
educacionais de momento, de escolas esvaziadas, de escolas de construção já
pagas e sem nenhum resultado físico no mundo material, de professores mal
remunerados, mas bem embandeirados. Mais
vale uma praça nova e uma avenida do que um professor isento e bem qualificado
e uma criança bem educada e formada.
Este é o país de cidadãos robotizados, sem crítica, condicionados e
conduzidos por partidos políticos de duvidoso comprometimento com a
Pátria. A escravidão mental supera em
séculos a física.
O que
passarei a expor é um texto que elaborei a partir de erros de Português,
listados pela mestra em Direito Tributário e doutoranda em Direito do Estado na
PUC de São Paulo, Josiane Becker, advogada, em decorrência de suas aulas
noturnas em turmas de graduação de Direito. Os erros indicam uma terrível falha
de aprendizado e denunciam a qualidade de nossas etapas escolares onde há
provas e mais provas, que, todavia, deixam passar tais erros de incrível
realidade. Parece mentira, mas é a realidade sem qualquer fantasia, isenta de
exageros, mas coberta de muita indignação com a qualidade do ensino no Brasil. Nossos
cursos superiores estão cheios de defeitos, ameaçando a garantia de futuros
clientes.
Assim, vejamos : “ A
impogasão era tanta que os alunos faziam a graduação com autícimas vontades de
independização telectual; dedicavão-se a leitura ultir sobre temas involvendo
igreja capitalista, direitos humanos, benefícios trazidos pelos teólogos da
escola possitivista para apupulação, oculpação do poder pelso musulmanos a
favor do lugro, a igreja marxista, a informação livre e assecível, o autíssimo
numero de ataques ao abiente, os problemas feudas ainda existentes na sociedade
sivil.
De todos os alunos, um sobre-sai porque discutiu sobre o poblema da
igreja permutativa e politana onde menbros da sabedoria captau defendem que
eles eram e detiam delegações pára não polpar esfforssos para fasilitar que
outros menbros produzisem em tempo ábil artefatos que podesem destroir todas as
impresas que plegam o mao manuzir do proletariadu. Tau teze deu lacro ( lastro)
para o conbate ao liberalino das elite
para lipar o mundo como um dissunami.
A nestra professora da graduação, sem muita ameição ( mistura de
afeirtção e meiguice) quase provocou um ascidente iquanto o aluno terminava de
ler seu testo, pois ela não sabia se ria ou chorava, mais ao levantar da
cadeira quase derrubou a meça.
Quando o aluno terminou a leitura, os demais alunos protestarão porque eram
contra expropar as compania que existi-se para tal fim. Poriço simplesmente e por uma questã de
sub-sistência impiricamente o engoudo do aluno defensor do testop e sua auta
significância foi vaiado pela galera.
Mais o conceito foi descutido em
pas na aula antes que o asunto tomasse um outro rumo e virase um pavil horrive
sobre um tema huniversal que nem a igreja marxista prussiana ( existiu isto?)
iria encluir em sua palta. Quem lansaria tal ideia?
Antes que os alunos focem embora, a mestra lhes dice que eles terião e
tinhaão que se sentirem abilitados para almentarem o poder de cretica
antiológica para ssim apercoarem seu inreequecimetno e se sentiren insentivados
para em todas as intâncias descutir o tema, organizano suas ideias para a
próssima aula. A professora acrecentou que eles podiam ir organizano um grupo
que obtece ressultados comoos outros obtião e precisavão produzir um testo que descora
sobre temas paupáveis. Algo que muda-se os autocimos problema dos que
trabalhavão do captau, que vive de imprétimos onde poucos ganhão muito e muitos
não consegue por em prática os sonho que
discidiram ter, disperdisando tempo de vida, com gastos sem reembouço em termos
de existência.
Os alunos foram deichados pela mestra que concidera que eles completão o
tema com segurança, dez de que fiquem livres para trabalhar. Ela quiz canselar
o tema, mais viu que os alunos ganhão muito inquanto existi-se lucratização com
o máximo de endependência como sempre tinha cido o ouve em suas aula.
Os da galera querião liberdade e produzião mais se obedecesem a sua
orientação. Assim comegaram a producir um novo testo com vontade e aumentarcem
sua produzão, sem que isto ivadice suas horas de barzinho e baladas todas as
noites com musca da hora e outras coisas mas. No entanto a questão tinha menas
implicasões e não era essesão agora.
A professora diante desta tiurma certamente sentiasse solitária em sua
sabedoria e siplismente nunca mais apareceu para dar aula, pois sabia que com
tais erro a sorte estava lançada para estes graduandos de um Português vaszio e
horrível sem futuro , apesar de sua boa vontade e enfinita crinça na faculdade
. Ela tinha e terá rasão. E o Brasil ainda vai ser grande com esta geração
vídeo-game e shoppingue -center. “
É
este então o texto que elaborei da utilização de erros de Português a partir da
compilação da doutoranda em Direito, que com sua terrível lista poderia fazer
inveja a algum parágrafo na obra de James Joyce .
São estes os pequenos sinais que demonstram que nossa realidade de país e Pátria está
dando o que pensar. Não duvido da insegurança do futuro. Talvez alguém leia
este texto e não ache erro algum. Será
que alunos com tais erros podem realmente entender as aulas de um curso
superior e raciocinar a contento? Até que ponto tais defeitos realmente
comprometem o aprendizado, o raciocínio, o encadeamento lógico necessário?
Estariam preparados os alunos nascidos no Brasil, com alfabetização em
Português, para pensar e entender a Ciência do Direito com suas figuras de
retórica, sua lógica e sistema axiológico, suas metáforas que exigem abstração
suficiente de uma pessoa habituada a ler e escrever? Qual a validade da
exigência de redação nas aulas de todos os níveis e no vestibular? Qual a
relação de ignorância e fisiologismo? São questões que pedagogos e educadores
devem responder. E o que dizer das demais ciências como Engenharia, Odontologia
e Medicina onde os mestres das Universidades reclamam de seus alunos assistindo
aulas com celulares na mão? Que país será este?
O
histórico do analfabetismo no país é grave. O progressivo, mas lento esforço
para a alfabetização, tem seus convenientes. A descura com a educação é
tradicional. Por volta de 1900, mais de 90% da população era analfabeta. O país
progrediu aos trancos e barrancos. Muitos “semi” alfabetizados foram eleitos ou
elevados a cargo executivo, fazendo do país o refém de seus erros. Hoje o analfabetismo ainda é enorme. Saber
mais ou menos é ruim e leva a mais dúvidas e frustrações pessoais. E o que
dizer do comércio, atividade para a qual , durante décadas, sempre foram
destinados os que não tinham estudos?
Como está aquela experiência de uma cidade norte americana de abolir a escrita nas
escolas durante o processo de alfabetização ?
Erros de Português
escrito eram motivo de muita gozação, denotavam despreparo e falta de
qualificação. Hoje é preocupação para todos. Que país estamos fazendo? A pátria que já viu José de Alencar, Machado
de Assis e José Lins do Rego desde então parece desaprender ou aprender mal. Talvez
vote mal, pense mal, decida mal e viva muito mal. Que métodos estão sendo
utilizados, quem são os professores, por que estes resultados ? Quem está sendo
reprovado: os professores ou os alunos? E mais, como será tudo isto sem o
estudo de filosofia geral? Será que pessoas com tais deficiências podem
expressar sem violência, intolerância, impetuosidade? Qual o nível do debate democrático aqui? Até
que ponto está sendo detonado o futuro? Que nau é esta, para onde vai este
Português?
Odilon Reinhardt.