3.7.2017
A receita insegura. Muito a melhorar.
Na busca por proteína, lipídios,
sais minerais e vitaminas, a Humanidade tem tido grandes avanços em tecnologia.
Cada país, mediante cooperação internacional,
tem desenvolvido seus meios de produção para suprir seu rebanho com o
mínimo para a manutenção da saúde do corpo, mas há inegavelmente muito a
progredir.
A tão falada crise universitária
e a deficiência dos cursos técnicos não jogam reflexos em toda a cadeia
produtiva de alimentos, desde a fazenda até o supermercado? Não coloca em
permanente estado de insegurança a manipulação de receitas industriais, a
fabricação dos ingredientes químicos? Não é agravada pelo gerenciamento de
custos de produção em tempos de crise? Quantos erros e fraudes existem neste
sistema que dão motivo para corrupção da fiscalização ou simplesmente são
engolidos pela população, deixando que o corpo de cada um resista como puder e
pelo tempo que puder?
A mesma bolacha, a mesma carne, a
mesma farinha vai para todas as classes sociais. Pelo menos neste campo há
democracia, todos estão ficando progressivamente doentes. Lembrando que o corpo
leva de 10 a 15 anos resistindo até apresentar sinais suficientes, para o
médico então dar as primeiras sentenças de prisão perpétua a este ou aquele
remédio e muito frequentemente a sentença de morte, não antes de fazer o
cliente alimentar toda a ganância de laboratórios, consultórios, farmácias,
clínicas e hospitais, na vã finalidade de dizer estar tentando salvar vidas. Não
é por acaso que o número de medicamentos tem aumentado consideravelmente. Não é
o ser humano que fica doente por si mesmo: em parte é sua alimentação que o
mata, outra parte é o ego que apressa o caminho para o não existir e ainda
outra parte é o meio ambiente que não o quer na Terra, pois um mundo invisível
de bactérias e micróbios militam diariamente para o expulsar da vida, como que
dizendo vá embora daqui e volte para o
lugar de onde veio, se é que veio de algum lugar .
Num país onde a grande maioria da
população trabalha o dia para o ato mais humano e básico que é se alimentar, os
produtos alimentícios teriam que no mínimo receber mais atenção por parte dos
órgãos estatais de fiscalização. Mas até que ponto as mazelas que tem feito o
nosso mundo político não atingem este setor e revelam uma negligência que
também aqui demonstra a falta de amor ao Próximo, justamente no país mais
católico do mundo?
Na plantação, na fabricação, no
transporte, na comercialização e no preparo dos alimentos, há o mesmo pensamento
recorrente de má-fé, de impunidade, de descompromisso com a saúde pública. O
pragmatismo, o utilitarismo, o racionalismo, criados para serem aplicados à
produção, aqui não deixam de ser contaminados pelo preparo pessoal de
funcionários, gerentes, profissionais e técnicos na condução do negócio,
especialmente em época de crise econômica.
Leite adulterado com substâncias altamente danosas, carne, produtos
químicos de baixa qualidade, remédios falsificados, reaproveitamento de
produtos vencidos etc. tudo para manter a lucratividade, mas sem qualquer
preocupação com as consequências para o cidadão e sua família. Qual é o
sentimento de uma mãe que prepara a mamadeira para seu filho e depois vê na TV
ou escuta no rádio que a marca utilizada era adulterada perversamente e
continha substâncias cancerígenas? A violência não é só a física que aparece
todos os dias na TV. Tornamo-nos o país mais violento do mundo neste campo. Mas
a violência na mesa? É também violência expor à venda produtos como os acima mencionados.
Certo que o agronegócio
representa importante percentual da balança comercial e a receita tributária
decorrente trará benefícios para a sociedade. Mas por que temos que engolir o
pior, o excedente, o refugo? Isto sem falar na guerra interna entre produtores.
Foi o caso do setor pecuário contra o soja. Quantos anos deixamos de extrair
proteína de soja e leite de soja para favorecer o leite e seus derivados? Ora,
o soja, sabe-se, desde o cientista americano Washington Carver, pode ser
utilizado como matéria prima para mais de 2000 produtos, mas nós ficamos por
décadas só como plantadores e exportadores pelo fato de necessitarmos de
dólares. E a saúde pública, quanto paga hoje por erros estratégicos gerados
pela mesma ganância? E o caso do cigarro, que produziu um desastre coletivo. Na
década de 40 e 50, a população foi condicionada a pensar que fumar era
elegante. Propaganda maciça através de todos os meios. Fumar era liberdade,
aventura, elegância e garantia uma receita tributária enorme. Todavia, 30 anos
depois nada disso era mais realidade, o fumar passou a ser o inimigo público
número um, já que os problemas de saúde passaram a custar caro para o Poder
Público e sua miserável rede de atendimento ao público. Assim, é o país, cego,
sem planejamento, subdesenvolvido, descomprometido com seu povo, perverso em
suas estratégias somente eleitoreiras. Milhares de famílias perderam entes queridos devido ao fumo.
Impossibilitado de acabar com os viciados, a campanha milionária agora é para
fazer as pessoas deixar de fumar. Para isto aumenta-se a tributação etc., mas o
contrabando de cigarro aumenta ainda mais. Esta falta de visão é recorrente e
atinge vários produtos hoje, cujo consumo ira produzir muitos falecimentos e
perda de mão de obra. Lembre-se do caso da famosa cachaça, a pinga, que era o
maior problema para as famílias e empresas. No caso, num Brasil do século 20,
tais eram os interesses dos coronéis da cana e também da tributação que tais
consequências sociais e trabalhistas, a tradicional pinga nunca chegou a ser
atacada por propagando oficial. Cada família, cada mãe de família que
aguentasse o problema individualmente. Hoje, ainda temos o problema
que se refinou para bebidas como a cerveja e vinho, que garantem uma receita
tributária de grande porte, sem que o Governo se preocupe como os resultados
sociais, mesmo diante dos números no trânsito. O Legislativo até se ocupa em
votações e votações quanto à venda de bebida alcoólica nos estádios de futebol
e beira de estrada, discussão altamente contaminada por interesses da indústria
do setor.
O certo é que houve progresso em
quantidade de produtos ofertados. Se comparada uma mercearia ou venda ou
birosca ou armazém de 1950 com um supermercado de hoje, a quantidade de
produtos aumentou em números gigantes.
Por trás disto, mais indústrias, mais negócios, mais pontos de venda
etc., gerando emprego e renda. Melhoramos muito, mas há muito a melhorar em
qualidade e segurança nutricional.
Há muito já nos afastamos do
Brasil produtor só de café e produtos de cachaça, lembrando que a delegação
olímpica de 1932- Los Angeles-USA, saiu do Brasil num navio comercial,
simulando ser um navio de guerra para não pagar tarifa no Canal do Panamá, o
que já revelava a má-fé institucionalizada. O truque não valeu. O navio
transportava café e cachaça que a delegação olímpica deveria vender no caminho
para bancar suas despesas durante os jogos, o que também não valeu, pois o
dinheiro nacional foi desvalorizado em 70%, face à revolução paulista. A
solução para ganhar algum dinheiro foi transformar o navio em uma boate, onde a
bebida era livre, como meio de atrair os americanos que estavam na época
enfrentando a Lei Seca. O café foi
vendido por trocados de dólar.
Hoje em outra realidade, a má-fé
e o espírito espertalhão ainda persistem. Falta amor à Pátria e respeito ao
Próximo. Só a passos lentos vamos curando as mazelas nacionais. A fiscalização
efetiva é diminuta e exposta à corrupção. Em verdade, o fiscal verdadeiro fica
por conta da boca e olhos de cada um, muitas vezes para depois da compra já
realizada e sem originar muita reclamação mesmo com os instrumentos oferecidos
pelo Código do Consumidor. As consequências ocorrem no sigilo da vida privada,
com repercussões na economia familiar, no emprego e nas despesas públicas.
A questão alimentícia pertence ao
domínio do lar e ninguém sabe como o vizinho realmente administra este assunto.
Sabe-se, no entanto, que na cozinha alguém está preparando, com o maior carinho
e inconsciência, a doença do amanhã. Valem os costumes culturais regionais, os
produtos à disposição, muitas vezes danosos e sabidamente prejudiciais à saúde
como é o caso do churrasco, da feijoada. Mas quem vai criticar tal hábito, tal
instituição como tantas outras? Crenças como: criança que come tudo vai para o
céu, criança gorda é saudável e forte etc. não são contestadas.
Ademais a industrialização
invadiu as cozinhas a partir dos anos 70 no Brasil, de modo que a refeição
familiar, passou a ser contaminada por produtos químicos, fazendo poções da
morte. Ninguém lê os rótulos que descrevem a composição dos produtos.
Observe-se esta composição simples e básica: aroma sintético idêntico ao
natural, reguladores de acidez ácido cítrico e citrato de sódio, estabilizantes
carboximetilcelulose sódica e goma xantina, conservadores benzoato de sódio e
sorbato de potássio, sequestrantes Hexametafosfato de sódio e edta, cálcio
dissódico, edulcorantes acesulfame de potássio e sucralose, corantes
artificiais tartrazina, amarelo crepúsculo etc. Se um menino de 3 anos beber
esta poção diabólica, estará consumindo algo que é um arremedo de um simples
suco de laranja. Só pode ser coisa do diabo, quando temos laranja para exportar
e consumir internamente à vontade. Explicitando a bagunça neste campo, não é
raro ver no rótulo dos produtos de supermercado, algo como vi num pacote de
bolacha: “pode conter centeio”, indicando que nem o fabricante sabe o que vai
em sua receita. E a população como fica? E são assim nossos produtos
alimentícios. Que cada consumidor mais esclarecido comece a prestar atenção
nestas composições e ler mais sobre estes produtos químicos, muitos deles
altamente criticados em pesquisas no exterior.
Se o cardápio construído pela
indústria mudou o Brasil movido a feijão com arroz ,batata frita e bife com ovo
e salada, os índices de saúde pública podem dizer se foi saudável e no
interesse da saúde pública ou se foi mero negócio altamente lucrativo.
Colocada em suspeita a cozinha de
cada lar, nem se fale nos restaurantes, lanchonetes, bares e barzinhos onde Lavoisier
revive seus dias mais gloriosos
com a perseverante e lucrativa
transformação de restos em novos pratos para o dia seguinte ou do almoço para o
jantar. A sorte é que tudo é cozido ou exposto a temperaturas que queimam ou
eliminam tudo de ruim e o cliente sai pensando que comeu bem quando na verdade
não comeu nada, muito menos se alimentou.
Claro que nem tudo entra nesta
generalização, mas o problema é a hipótese
sempre rotativa de cairmos na ciranda alimentar, em sua versão perversa
e perigosa. Nas redes sociais, internet e mídia em geral, o jogo de informações
e contrainformações sobre os efeitos de algum item da alimentação é
perceptível. A guerra da farinha, do glúten, do açúcar, dos ovos, do álcool, da
carne etc.etc., deixa o consumidor na dúvida nunca esclarecida. Um jogo de
interesses sem ética nenhuma.
Nutricionistas de plantão correm
para dar suas opiniões teleguiadas e parciais. Elaboram receitas visivelmente
carregadas de sal, açúcar e gorduras visando aumentar o consumo. Os químicos
das indústrias e suas composições, nunca contestadas, quando se sabe que muitos
itens são cancerígenos ou tornam-se cancerígenos quando do preparo na cozinha.
A população não tem a mínima condição de entender o que se passa; tem que comer
e come mal. Não há compromisso algum com o Próximo. Nosso capitalismo caiu em
mãos perigosas e selvagens. Prevalece e sempre prevaleceu o interesse de
plantadores e da indústria da carne, leite, sal e açúcar. Exatamente dos
fazendeiros que são senadores e deputados para defender seus próprios
interesses. Observe-se a dificuldade do Governo em reduzir os teores de sal e
açúcar nos alimentos industrializados, mesmo já tendo sido comprovadas as
consequências para a saúde pública e o elevado custo para tratamento em
hospitais.
Assim, nas horas das refeições,
momento inevitável, pois somos todos animais, não temos nenhuma garantia de que
estamos realmente nos alimentando. Estamos, sim, enchendo a barriga com alto
risco, portanto, nos intoxicando. Ao menos 3 vezes por dia estamos contribuindo
para algum tipo de doença que vai se acumulando no corpo. Uma ciranda absurda:
impostos são recolhidos da aquisição de alimentos, que geram doenças, que por
sua vez são pagas pelos impostos, todavia, o déficit nesta conta aumenta
geometricamente. Mas quem se importa, quando estourar o problema será do
governo em que estourar talvez seja governo da oposição e isto não é bom?
Observe-se a disposição dos
alimentos nos supermercados: corredores definidos para bebidas, setor de
lacticínios, setor de doces e salgadinhos, setor de bolachas e macarrão, em
verdade nada de bom para a saúde. Uma alimentação deficiente baseada em
carboidratos e gordura “trans”, dando chance à necessidade de complementação, a
qual só é acessível a uma minoria da minoria. A indústria de alimentos
alternativos apresenta-se como salvação aos olhos de muitos, mas é campo minado
e cheio de enganações. Ali vende-se o modismo, como o “churrasco orgânico”, o “
óleo de coco orgânico” e tantos outros itens colocados à venda numa incontrolável
espoliação do povo dito mais “experto”. E nem vamos nos aprofundar no engodo
dos produtos importados, resquício de um Brasil colonial. Não há segurança
nenhuma no importado. Pode ser tudo porcaria também, produtos de terceira
qualidade de outros países, mas altamente lucrativos e só este aspecto já basta
para justificar a venda pelo inescrupuloso comerciante. O fascínio dos
importados ganha adeptos que ficarão doentes
igualmente. A questão de suprir
proteína para a população ainda fica em segundo plano, pois o importante é que
haja alimentos, mesmo que inúteis, e que o seu consumo gere impostos, empregos
e mantenha as empresas em operação. E nem se mencione a qualidade de nossas
embalagens e a interação dos produtos químicos ali constantes com a dos alimentos.
Uma tragédia plástica.
Todavia, o grau de interesse dos
políticos por tais assuntos é quase nulo. Recentemente eventos nacionais
demonstraram claramente que a população está alienada em proporções maiores do
que em qualquer época e que os políticos vivem no seu mundo próprio de
conquista e preservação do Poder. Enquanto o teatro se desenvolve para comédias
e dramas mais picantes, a classe média torna-se mais vazia e preocupa-se em mostrar suas posses em busca de status e
os jovens de 10 a 35 anos reclamando e protestando pontualmente por questões
meramente umbilicais; uma esquerda obtusa e sonhadora com épocas do passado e
atirando a esmo; uma classe A perdida em seu vazio existencial, questionada por
caos de corrupção privada e pública, onde são a maior parte dos protagonistas
como refinados golpistas e vigaristas.
Com tanta corrupção e
instabilidade, quem se importa com a mesa e a cozinha? Alguns poderiam
argumentar que a alimentação é assunto pessoal, é gosto, é intimidade do
cidadão, não cabendo ao Estado interferir. Hipocrisia, pois o Estado permite
que a indústria e o comércio condicionem o indivíduo a comer tal e tal produto,
sem qualquer exame de sua real utilidade para a saúde. Ficaria tudo então para
o cidadão decidir: o que comprar e o que comer. Nem se ouse falar em
discernimento. Na hora de comprar alimentos e comer, o que vale é o elemento
nacional pensante mais relevante: a barriga.
E todo este cenário de mil
facetas é turbinado ao máximo, se considerarmos que a ansiedade, o mal dos
séculos, é descarregada quase totalmente na alimentação, seja “fastfood” ou
não. Ora, o sistema produtivo ajustado
ao racionalismo, pragmatismo e utilitarismo garante a produção em quantidade.
Faz o cidadão ajoelhar-se a seus prazos e metas de modo que tais “ismos”
acabaram por condicionar o ser humano que facilmente os transpôs para o
relacionamento humano. O que era ser só para aplicação no ambiente da produção
acabou por se instalar na vida de todos contaminando os lares e a convivência
dos humanos. Por consequência o ser humano hoje encontra-se instável, vive em
reação sob o poder do medo de perder e torna-se
péssimo em autoconhecimento, inapto para conviver e pensar
adequadamente, portanto, um egoico sempre contrariado, insatisfeito e mantido em
permanente ansiedade, a qual é preenchida amalucadamente com bebida e comida.
Para que esquecer qualquer problema, por que não uma bela, gordurosa pizza?
Para muitas pessoas, no vazio da vida que restou no mundo da produção, a hora
da almoço e do jantar passou a ser a grande ilha do prazer e o grande episódio
do dia. Muitos vivem só para isto. A cultura evoluiu também acompanhando esta
falácia. Reunião tem que ter comida e bebida, caso contrário perde a graça. O
relacionamento começa e termina na mesa hoje. O parente mais antigo ou o amigo
só é visitado, se tiver o que oferecer para ser consumido.
Mas a questão refoge ao simples
fisiologismo. Embora a nossa democracia ainda esteja se aperfeiçoando, ela
aparece mais na época das eleições. Depois, o mundo político se gera e se basta
sem qualquer intromissão popular. A imprensa exerce algum aspecto de isenção no
controle da gestão pública, mas é confusa e fica facilmente à deriva, face ser
remunerada pelos donos de interesses múltiplos. A questão alimentícia pertence
à quinta categoria de notícias. A questão é na verdade muito séria para a saúde
pública e as despesas dela decorrentes, que reduzem substancialmente a
capacidade de investimento em infraestrutura etc.
E é mais séria quando se
questiona qual a segurança da receita tributária advinda dos produtos
alimentícios, se a população está ficando doente a cada dia? Não seria dos
políticos estarem pensando nesta questão ao invés de estarem preocupados se
irão para a cadeia ou não?
Ademais a alimentação que traz
doenças, a obesidade, as doenças do coração, fígado, estomago, intestino e rins
e a demência tem repercussões econômicas. Não seria então de se melhorar isto,
já que a diminuição da força de trabalho, os recursos humanos diminuem a todo
dia, há absenteísmo em níveis altos, excesso de licença saúde, “turnover”, etc.
Políticos são políticos e não técnicos. Caberia às associações de profissionais
de saúde (médicos, psicólogos etc.) alertar. Mas há algum médico interessado em
reduzir o número de pacientes? Uma minoria brutalmente amassada pela
contrainformação.
A questão é séria, mas deixada ao
abandono, e no futuro, com o envelhecimento da população e a diminuição do
consumo, como ficará esta receita tributária face à enorme despesa com a saúde
pública? Em tudo, o futuro a Deus pertence. A miopia do presente e os projetos
meramente eleitoreiros para a gestão de 4 anos é o que interessa. As
consequências ficam para as futuras gestões da fazenda nacional.
E permeando toda esta
deficiência, sempre a negligência, desleixo, corrupção, fraude, leis penais de
processo para proteger o infrator, fazendo uma realidade camuflada no dia a dia
pelo manto da impunidade, porque o que interessa é gerar empregos, gerar
impostos, garantir a receita tributária e o “progresso” e evidentemente a
propina.
O cenário agrava-se, tornando-se
mais banalizado e, portanto, imperceptível fazendo suas vítimas. Cada um que se
cuide.
No aguardo de maior
conscientização e melhorias, pergunta-se: nossos jovens da geração Y sabem
cozinhar ou irão só esquentar pacotes de lasanhas e outros pratos comprados no
supermercado? E seus filhos terão acesso à cozinha tradicional da bisavó? Quais
as repercussões para a saúde pública do consumo de tanta química?
Muito do Brasil atual já deveria
estar “walking the mile”, para possibilitar uma Pátria sadia, produtiva e
progressista.
Odilon Reinhardt 3-7-2017