terça-feira, 3 de abril de 2018

Hora de repensar, sem parar.


 
                                             
 
                                                 
                                                         Hora de repensar, sem parar. 



O Brasil que resultou de pelo menos 1 século de gestão burocrática e corrupção mais agravada, negligência e tamponamento das verdades, não deu em nada seguro e estável para o cidadão de qualquer classe social. Não habilitou, e continua não habilitando, suas gerações para o futuro. Fica cada vez mais atolado no pântano do socialismo sem reservas monetárias, do capitalismo selvagem e do anarquismo ignorante, produzindo um híbrido ideológico, sem pé nem cabeça, inaproveitável e gerador de doenças físicas, mentais e econômicas, típico de qualquer colônia sem identidade e sempre de portas abertas para qualquer “ismo” que aqui deseje sugar algo, bastando “propinar” as pessoas certas.  
É necessário repensar, projetando-se para 20, 30 anos ou mais, um país que seja mais do que uma mera fazenda ou feirinha fácil de manipular e explorar. Urge investir em reformas de base: a humana, inteiramente coordenada por um sistema novo de Educação Pública. Sim, Educação, algo que nunca deu voto, algo cujos resultados nunca aparecem no curto prazo, algo que não  é palpável, mas cuja falta contribuiu para o estado atual da Nação, hoje um nada, se preparando para um futuro de nada válido e da qual se possa orgulhar.
Discursos meramente vazios, falsos, acompanhados de inauguração de escolas, onde não se ensina nada direito e que resulta numa tragédia anualmente revelada no Enem; nos índices de miséria e violência, já sem controle, com exemplos diários de selvageria e banditismo, lembrando filmes do oeste americano, onde cidades eram invadidas por quadrilhas para o roubo a banco e barbáries. 
As gerações, com pessoas na idade de 20 a 50 anos, hoje atuando no sistema produtivo, inevitavelmente, repetem a mesmice da pobreza intelectual, o vazio da rotina produtiva ineficiente e extravagante. Não evoluem em nada, só em meios de informática, que os ensina e favorece a continuar cometendo os mesmos erros, só que através do uso de meios mais ligeiros.
Terão que ser estimulados a repensar, se quiserem preparar o Brasil para as gerações que estão nascendo e que em 20 ou 30 anos substituirão as atuais gerações. Um país de iletrados, de semianalfabetos não conseguirá sobreviver, sendo assolado pela crescente violência, selvageria e barbárie, elementos que dão sinais que serão cada vez mais fortes à medida que jovens se tornam adultos sem emprego e sem meios para satisfazer as necessidades materiais que lhe são incutidas pela propaganda a fim de garantir o consumo e a tributação. 
A se continuar com a cópia de receitas passadas e repassadas como presentes pelas esteiras portuárias do colonialismo inglês, francês, alemão, chinês, japonês, americano, suíço, holandês etc. que aqui fazem o que querem, seremos ao longo do tempo uma Namíbia, um deserto esgotado e espoliado. Acabou o garbo do estrangeirismo das décadas de 40 e 50. Poderia ter dado certo se os bons exemplos vindos de fora tivessem sido seguidos ao Inês de copiar o negativo e o que não deu certo. Nenhuma chance de mudança, se não tivermos inteligência própria para mudar este cenário, selecionar as melhores ideais vindas do exterior, aprender, ao invés de sermos meramente explorados. As classes acadêmicas continuarão a imitar a intelectualidade de outros países e contribuirão a formatar profissionais que serão portadores para o ceio da população da mesmice dos erros do atraso, da falta de identidade, da falta de esclarecimento e pensamento que criam a pior escravidão, a intelectual.  São profissionais e técnicos, investidores e empresários, no setor público e privado, que usam modelos, conceitos e princípios importados ou não, copiados um dos outros e que acabam deteriorando o gerenciamento, a administração, gerando despesas excessivas, por vezes desnecessárias, gerando preços erroneamente fixados, sistemas de sistemas onerosos num campo fértil para trapaças e fraudes, falta em ética e erros de produção, sempre numa condição pré–falimentar, onde a salvação é não pagar impostos e contribuições. 
A população continuará a ser condicionada a consumir todo o lixo industrializado, colocada em caixas atraentes, satisfazendo os interesses do consumo de 5ª qualidade, mas robusto ao satisfazer a fome da receita tributária da gestão eleitoreira, mesmo que a conta da saúde cresça causando sustos em gestões posteriores.
Sem mudança de base, simples, mais investimento em Educação Pública com mais dedicação ao ser humano, continuará o país na mesma mentalidade pobre, vazia e atrasada, egoística, fisiológica, farsante, corrupta e violenta. Não é progresso nenhum ter carros dirigidos por verdadeiras cavalgaduras nem ter casas melhores habitadas por gente vazia, autoritária, inflexível. Não vale nada ter avenidas e estradas por onde passam os coitados, os negligentes, os brutos, os irresponsáveis e os corruptos de sangue.  São arremedos de cidadãos, que em todas as classes sociais, bastando serem contrariados, afrontados em seu ego, e assim na posição de insatisfeitos, reagem inapropriadamente com a incontrolável ira, colocando-os nas barras das consequências geradas ela falta de amor ao Próximo. Sistemas que jogam o Próximo contra o Próximo, diariamente, não dão certo.
É tudo violento, “é horrível, é uma mistura do Mal, com atraso e pitadas de psicopatia”. É bílis, é maldade, é sentimento mal mesmo. Isto vale para os mais simples e vulneráveis cidadãos em sua rotina até os mais elevados ocupantes da nobreza nacional em palácios tais, onde, com sua linguagem barroca, empolada, usam a camuflagem do carneiro, para esconder o ego alerta e irado, que existe em seu interior. Todos são vítimas de sistemas defasados, atrasados culturalmente.
Ninguém com consciência aguenta a violência diária nem o teatro de horrores, o fascismo de certas autoridades com seus discursos fingidos, cheios de repetidas mentiras sobre providências positivas de um mundo de sofismas. Horríveis são os protagonistas da baixa teatralidade que aparece na TV. Horrível ser caçado nas ruas, terrível a sensação de insegurança, que leva a cada um a impor-se uma prisão doméstica noturna, horrenda a troca de mentiras, tenebroso o desperdício de tempo, às custas do erário público, escabrosa a guerra civil , horrível Brasil.
Por hora, algumas reformas no sistema precisam ser feitas no campo humano, através da Educação do ser humano, cidadão, enquanto se continua com a montagem para a infraestrutura material necessária. Com uma receita tributária de 3 bilhões ao dia, quando se está à beira da depressão, não é crível que a Educação continue nos atuais estágios. Algo está errado nas prioridades escolhidas pelo Governo. Até mesmo obras significantes perdem o colorido, face à desconfiança popular. Se o Governo faz, seus feitos são ofuscados pelas notícias de propina e corrupção. Não há crédito dado a ninguém. 
Por falta de investimento em pessoas, nesta fase pré-eleitoral, já se antecipa a verdade, os candidatos são os mesmos. A quem escolher? Todos são frases do mesmo texto, letras das mesmas palavras. Prometerão o que o eleitor quer, mas não mostrarão como fazê-lo, porque sabem que mudanças sempre mexem com pessoas e grupos reacionários. Contudo, um necessário choque radical na gestão pública no campo dos gastos públicos e na gestão de recursos humanos, dando estímulos ao funcionário público para que ele se realize no cargo e abandone a condição de ficar esperando a aposentadoria. Quando e como isto será realidade?    
A insatisfação popular irá às urnas, mais uma vez sem alternativas novas de escolha. 2018 e tudo igual. E como seria diferente? Que plantação foi feita, que fundamentos foram instalados, que base foi preparada para mudanças de base destinadas a assegurar um futuro bom?  Nada.
Os eleitos serão os mesmos em cadeiras diferentes na mesma sala. Hábeis estrategistas em manobras, intrigas, boatos, “fake news”, guerras internas de corredores do Poder. Assim, continuarão a jogar o jogo político do atraso, em busca de apoio, prestígio e aceitação unânime, gastando os dias da Nação. Uma vez eleitos terão que respeitar os acordos de Poder, venderão cargos para ter apoio, liberarão verbas para conseguir aprovação, terão que respeitar cargos de preenchimento deste ou aquele partido, não poderão mexer no Judiciário e seus porões com medo de retaliações, seguirão na cartilha de manutenção do Poder sem nada mudar. Vão somente aprimorar o que já existe hoje, mesmo sabendo que vários modelos estatais estão esgotados. O que existe não funciona, só gera exclusão e insatisfação. Sabem de antemão que não poderão acabar com marajás sobreviventes, sinecuras e benefícios que só causam indignação.
O sistema montado é centralizador, fisiológico, egoístico, “empreguista”, nepotista e colonial; gosta de burocracia, medalhas, discursos pomposos e vazios e muitas regalias a custa do erário, vive da criação de dificuldades e da venda de facilidade. Esquecem que tudo na vida é um processo que nunca escapa das consequências, tendo começo, meio e fim. Nada sendo para sempre, um dia as consequências de atos irresponsáveis ao longo de várias gerações surgirão e começarão a danificar a realidade de modo perigoso e irreversível. Já não é o que está acontecendo?
Neste cenário de assegurada continuidade, onde falta a Educação Pública de qualidade é o pano de fundo, nada é imprevisível. Pelo contrário, tudo é bem previsível: burocracia, corrupção, abuso de poder, fisiologismo, desrespeito ao Próximo, autoritarismo, inflexibilidade, aumento da violência e da criminalidade, falta de crédito nas autoridades, no Governo e nas Instituições. Falta a alma verde e amarela .
Anos e anos de gerenciamento confuso da coisa pública, a brincadeira de direita e esquerda, resultou num “umbiguismo” sem pátria. A visão míope, egoística, mexeu no futuro das gerações numa contínua brincadeira de mau gosto.
Em 15 ou 20 anos, o Brasil estará totalmente na mão das gerações que hoje ingenuamente estão ainda brincando no celular, desperdiçando tempo de estudo com diversões inúteis, alienando-se constantemente da coisa pública e do interesse coletivo, afundando-se progressivamente nas entranhas do individualismo, do pragmatismo etc. Inevitavelmente o Brasil será delas. O que pegaram, aprenderam, copiaram das gerações atualmente no Poder? Bons exemplos? Será o Brasil delas e imporão seu modo de pensamento, cultura e modo de vida, certamente, um arremedo do que viram até agora. Isto porque nenhum sistema as estimulou a pensar além do próprio umbigo. Serão meras seguidoras e continuarão no mesmo formato.
Somente uma reforma da Educação Pública poderá dar novas coordenadas, princípios para reformas do ser humano neste canto do Universo. Não é nada que se poderá colher até o final de cada gestão, mas a longo prazo. Se continuar o sistema pragmático e utilitarista, preparando pessoas para a linha de produção, mulas de carga e cortadores de frango e carne, nada irá mudar na base da cidadania. Só com Português e Matemática não estaremos preparando ninguém para ser cidadão, pensar, criticar, participar e votar em candidatos de ideias e propostas boas. Estaremos só criando cegos seguidores do bumbo da mesmice e da manipulação de massas.
Reformas de fundo, descompromissadas com interesses que não sejam puramente patrióticos, devem ser pensadas e implantadas por pensadores. As reformas para aprimorar o Estado, seu modo de gestão, seu modo de receber projetos do setor privado, seu jeito de gerenciamento da coisa pública, seus recursos humanos, suas despesas e endividamento; as reformas do sistema econômico, seu sistema de fiscalização etc. são importantes, mas não são o centro das reformas necessárias para mudar cultura, estimular comportamentos produtivos do cidadão e pensar projetos e sistemas dentro do amor à Pátria com base no amor ao Próximo. Estas reformas é que são importantes e só poderão ocorrer com a reforma da Educação Pública, que inclua disciplinas que levem a aluno a aprender a pensar, questionar, criticar e lutar por um país melhor para ele mesmo.
A corrupção é uma doença que pode ser curada, mas é necessário deixar claro que a corrupção com propina não foi nem é a principal causa da crise econômica atual. Ficamos todos indignados, diariamente, sim, mas devemos lembrar que a União arrecada mais de 3 bilhões de tributos por dia e tal cifra está longe do montante até hoje apurado como volume de propina oriunda de corrupção pelas operações policiais e processos judiciais envolvidos. A corrupção importa quanto a sua causa, sua origem: 1- a mente de quem corrompe e de quem se deixa corromper. Por que corrompem e por que se deixam corromper? Que sistema econômico social e político leva à corrupção? E mais, salários abusivamente altos das autoridades e agentes públicos, pretensamente destinados a evitar a corrupção, provam que de modo algum evitam a transformação da função pública em balcão de negócios. Não é, portanto, com salários altos nem com a polícia e com processos judiciais que se cura a corrupção, mas com educação voltada a respeitar a Pátria, o cidadão e os objetivos do país, que estão na Constituição, patriotismo, e isto só pode ser dado ao aluno através de uma Educação Pública (inclusive a universitária) forte e séria. Assim, não se pode acreditar e deixar-se levar por conversa tendenciosa de que a corrupção com propina é por si só a responsável por crises econômicas, encobrindo erros de gestão, de estratégia econômica eleitoreira de qualquer governo, de cultura política etc. A doença é maior, é de cabeça, e o país está em um processo de doença mental há muito tempo, porque as pessoas estão doentes na mente; o ego as produz e conduz em seu pensamento, levando à depressão, drogas, suicídio, alienação e abandono, levando a violência em sua diversidade, levando à criminalidade crescente. Num dos maiores países cristãos, o Próximo tem medo, desconfia e odeia o Próximo.      
O Estado e toda sua estrutura tem que ser objeto do repensar para melhor, antes que as consequências sociais dentro das tendências atuais o engulam e o tornem inviável; antes que as novas gerações se habituem a desconsiderar o Estado e comecem a desrespeitar tudo, vivendo numa sociedade paralela e em desrespeito ao “establisment” e este tenha que ser protegido e respeitado somente mediante o uso de força policial e militar. Uma camuflada  desobediência civil pode estar saindo das sementes para se apresentar como mais um dos fruto da época.  É cego quem não vê esta necessidade e acredita na preservação do que temos hoje. O mundo mudou e os meios de comunicação, pelo celular, nos mudaram também. Não podemos preservar uma estrutura que usa sistemas arcaicos que não atendem à sociedade e só geram insatisfação.
Mudanças são necessárias e devem ser objeto de análise da população. É certo que é muito fácil criticar tendenciosamente e destruir do que construir. Mas a pergunta é a seguinte: qual a chance que o cidadão tem de propor e ver suas ideias aceitas? Nenhuma. Tantos têm sido os interesses da gente do Poder com seus financiadores e partidos, que o Governo não funciona para a população, mas para si mesmo, ou seja, para os interesses da gestão, guiada para objetivos de financiamento eleitoral e pagamento de dividas de campanha. Nada de interesse público e Nação, só umbigo, é a cultura estabelecida.
Qualquer um que proponha algo de interesse geral sabe que não terá sucesso, pois há tantas barreiras e tantas análises para verificar a viabilidade da proposta quanto aos interesses existentes, que mesmo que haja aparente boa vontade da gestão, a mesma nunca caminhará. Um verdadeiro muro de contrariedades de interesses pessoais e partidários impede qualquer proposta que não seja de interesse direto e tenha nascido dentro do próprio Governo. E mesmo que haja aceitação, tantas serão as emendas, para atender os  ajeitamentos políticos, que não guarda mais a ideia inicial.  Facilmente se cavalo era, virou camelo. E mais, para a aprovação final, tantos serão os esforços para garantir a votação que o sistema de “propinagem” será acionado oficialmente. É o sistema político, é a cultura existente, é o que temos. Portanto, não há motivação alguma de que a população participe a não ser das coisas para sua rua e bairro e mesmo assim, se for reduto da oposição, terá que esperar até a queda da situação, geralmente de 8 em 8 anos. 
O Governo é para o Governo eleito. Pode aparentar ser reformista, inovador, mas continuará a ter que pagar dívidas de campanha e atender a seus financiadores. Pode fazer teatro e fazer discursos usando palavras democráticas, mas continuará objetivando reunir dinheiro para a reeleição e massacrar a oposição. Pode dar de bonzinho, mas será autoritário e antidemocrático como qualquer um que seja contrariado em seu interesse privado, oficializado como interesse público. E usará a polícia e o exército para sua defesa como se fosse a própria Nação.
Após tantas décadas de negligência e falta de investimento sério em Educação, tornamo-nos um país da violência em cidades, grandes e pequenas, em vilarejos e zonas rurais, porque temos cidadãos toscos, na maioria fisiológicos, inflexíveis, insensíveis, pragmáticos, intolerantes, impacientes, antidemocráticos, orgulhosos, com baixo nível de esclarecimento e que não gostam de ser contrariados, dar a vez, ser cordial,  bastando que algum de seus interesses estejam em jogo etc. Como as autoridades e seus partidários, saídos de dentro do povo, poderiam ser diferentes?
Mas tal estado mental que fez do país um doente passional é resultado de um  processo que começou há longo tempo e vem se desenvolvendo como qualquer doença psicológica ou neurológica. Seus portadores não estão satisfeitos tampouco. Há um incomodo geral, uma instabilidade e uma insatisfação que atormenta a todos. Quais sistemas estão dando origem a tal modo de vida perturbador? Quais sistemas devem ser reformados?
Observe-se a vida no dia à dia, a dos bairros, das empresas, a da rua, nos esportes, na vizinhança, nos condomínios, na política miúda e graúda; exemplos de violência são banalizados a toda hora. Não se tolera pensar diferente, ser ou ter diferença. Mas somos também hipócritas porque somos “solidários” e cheios de direitos humanos quando a violência é nos outros, é em outra cidade. Escandalizamo-nos facilmente com notícias de violência na casa dos outros. Nossas autoridades de qualquer nível gostam de abuso de poder, “carteiraços”, prepotência econômica, social e política. São iguais ao povo, o cargo e o diploma não os isenta de o serem e reagem com explicita ou camuflada violência. É necessário voltar a termos políticos que sonhem não com a reeleição, mas com um Brasil de gente grande, qualificada, educada para um país de futuro.  
Dizia-se que brasileiro não é solidário nem na morte, talvez hoje, nada tenha mudado. Gostamos de holofote, de aparecer, dizendo coisas da platitude e de bancar Napoleão de hospício e general da banda, fazer cortesia com chapéu alheio, endossar causas gerais que não nos toquem de perto; aqui vale o ditado “pimenta nos olhos dos outros é refresco”. Gostamos de bravatear e tomar posição a favor de causas de longe e que não atingem diretamente nosso ego, interesse pessoal e medo de perder. 
As religiões tentam dar uma espiritualidade para todo este cenário horrível, mas têm que lidar com a falta do domínio das letras pelo povo e acabam criando derivativos perigosos como adoração, fanatismo e um perigoso "divisionismo" social, semente para mais violência e exclusão.  Um país onde o Próximo é visto como potencial inimigo, como vai dar certo? Deixaram o individualismo ir se instalando e agora os sinais e perspectivas para o futuro derivam do comportamento de pessoas cada vez mais frias, calculistas, insensíveis, egoísticas. Já se pode observar que as reações comportamentais são animalescas e o desentendimento é por coisas mínimas.
Em 2018, talvez uma das mais importantes eleições dos últimos 50 anos, cada um terá somente um voto. É o poder do cidadão. Cada um com sua consciência e inconsciência, com seu poder de avaliação e sua liberdade de escolha.  Que cada um exerça tal poder, mas terá que esperar mudanças de base para outra época, pois mudanças que realmente interessam à Nação dificilmente deixarão de ser aquelas que só interessam ao aprimoramento do que já existe e que sabidamente não têm dado resultado bom.  Direita ou esquerda no Poder, mas nem um passo para a frente no Brasil, se não houver Educação Pública de qualidade, voltada a formar pessoas pensantes, livres, patriotas, esclarecidas, menos egoísticas e menos violentas porque conscientes.   


Odilon Reinhardt.3.4.2018.
    
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