quinta-feira, 3 de maio de 2018

O Brasil que queremos....


  




                                       







 

                                         O Brasil que queremos, agora ainda não.    
                                          Para as gerações novas, só muito depois.




                               Do autóctone das matas ao astronauta, do ribeirinho ao imigrante refugiado  este é o Brasil em sua mistura populacional, onde há gente ainda vivendo o Brasil da monarquia, o da república de 1910 ou 1932, 1950 ou 1964 até os anos atuais, com pouca ou muito lenta evolução civilizatória e sempre perto da selvageria moral e física, da prática concreta do fisiologismo egoístico e do rude e tosco sobreviver.
Perdemos o imã do progresso e desconcertamos o pouco que tínhamos em termos de civilização. O país ficou demente com graves prejuízos para sua autonomia e independência. Entretanto, se houve avanço político-social, pode-se considerar que o país ficou forçosamente democrático, pelo menos em ímpetos de consumo, tendo grande parte da elite político–econômica revelado ser da pior espécie em Governo e em caráter ao ter elaborado e adotado um sistema egoístico para se perpetuar no Poder. Sem dúvida um bando refinado de subdesenvolvidos caloteiros oportunistas, ora financiando ora sugando, mas sempre usando o Governo. 
A falta de boa e ajustada Educação de qualidade para todos estagnou para ser a maior pedra no caminho da intenção de obter o progresso almejado pela Constituição. Com o objetivo de democratizar o ensino, desvalorizou-se o colégio público para que grupos privados se ocupassem da Educação ao seu modo e prazer lucrativo. Abandonou-se quem não podia pagar, a população. Perdeu-se precioso tempo de preparo da mão de obra e de pensadores para inserir o país no mundo progressista. Um erro estratégico colossal. Só igualado pelo controle de natalidade quando se tentava transformar o país em quartel, com orçamento apertado face o fechamento das relações com o mundo econômico.  
Ficamos assim como meio selvagens e meio esclarecidos, que diante de uma novidade qualquer não sabem, se a destroem ou a tornam um deus.  Ficamos discutindo ideias ultrapassadas sejam de direita sejam de esquerda enquanto o mundo evoluía e agora pode ser que oportunidades de mudança já tenham passado.  Direita, centro ou esquerda no Governo, qualquer que seja  dependerá de um só item: a receita tributária, vinda do “consumo”. Os números têm mostrado “saldo negativo” crônico e apontam para o dia do encontro final com a realidade da Economia.   Sem consumo, não há tributo, sem este, o Estado entra em perigo. Fracassamos no comércio exterior e nossa diplomacia ainda é preparada para transitar em castelos que não existem mais e vive nos tempos do Barão do Rio Branco, apesar de valorosos diplomatas e cônsules de talento, que resistem às pedras do caminho. O mundo mudou e nossa diplomacia é obrigada a seguir diretivas políticas ocasionais e vazias no tempo e no espaço.  
Teríamos atingido o “no turning point” num dolorido processo de atraso?  Para as gerações atuais e seguintes até 30 anos, sim. Só o bebê, que esteja nascendo hoje, poderá ver o futuro diferente, se receber adequada Educação, caso contrário nada mudará.
Sem Educação formal adequada, estaremos retardando qualquer processo de mudança estável e que signifique progresso. Apesar da aparente deterioração dos centros urbanos e a já agonia de seus cidadãos, o país dificilmente conhecerá avanço humano, mesmo que a idiossincrasia de sua população é sua maior fonte de compensação. Se o Norte vive uma realidade por alguns tempos, o Sul pode a desconhecer e vice–versa. Essa imensa diversidade apresenta-se também como garantia contra qualquer radicalismo de regime de esquerda ou direita. Nada vira caos suficiente para abalar o país como um todo, justamente por causa das diferenças regionais em cultura, população, política e economia popular. A miséria e as diferenças de realidade, até certo ponto, são garantia contra o caos uniforme e a radicalização.
Mas é bom não abusar deste aspecto, pois a latência da insatisfação individual pode a qualquer momento unir-se em ato coletivo, bastando o acendimento de um estopim gerado por motivo qualquer, como, por exemplo, o aumento de uma passagem de ônibus, o que provocou as manifestações ao início pacíficas em São Paulo, mas espalhando-se logo a seguir pelo país de modo violento, como que gritando a dor de toda uma população nacional, a qual, até então, curtia a insatisfação individualmente. O Brasil acordou ali mais uma vez. A população deu o recado democraticamente. E é assim, uma massa insatisfeita vai sempre reagir de acordo com sua qualidade de educação e meios.
Considerando que no Brasil dificilmente pais de família e trabalhadores têm se expostos em manifestações de rua mais agressivas, embora estejam original e massiçamente muito insatisfeitos, a demonstração de revolta tem ficado por conta de jovens e aí qualquer proposta meramente abstrata e libertária ganha a rua onde as “ideologias” se misturam confusamente em qualquer utopia ou fantasia sob o comando de lideranças com ou sem bandeira. Os atos diversificados acontecem sem que se explique claramente a motivação e sem que o ativista saiba mesmo o porquê de estar ali, mas toda a autoridade contestada e odiada no momento fica dirigida contra o mero policial militar ou soldado de exército, destacado para a missão local. O protesto acaba sendo resumido como briga de rua entre anônimos revoltados, por múltiplas razões disformes e individuais, e a polícia.  O resultado político é indeterminado até as eleições, dependendo só do prolongamento das manifestações e seu impacto para a produção e comércio.  No mais, a manifestação mesmo que mais séria e abrangente, foi só uma válvula de escape temporária, já que nenhum Governo eleito é deposto, no regime democrático, por demonstrações de rua. Esta é a grande vantagem de um país continental, mesmo assim é bom não se aproveitar de tal aspecto. A massa tem suas forças de boiada.       
Poderemos demorar pares de décadas para atingir os estágios de civilização mais evoluída, mas chegaremos lá. Para o arrepio das gerações atuais, não adianta lamentar nada, para elas nada mudará ainda, daí talvez o desespero atual de certas camadas da sociedade ao saber que estão barradas em possibilidade de mobilidade e ficarão estacionadas com a forte tendência de queda em face da idade e aposentadoria. O que está errado continuará errado, talvez com picos de agravamento, mas progressivamente com viés de mudança, mesmo porque uma sociedade tão diversa só será nivelada pela Educação formal adequada e de nível, uma que faça pensar, criticar e não uma que só ensine matérias básicas e prepare o indivíduo para a linha de produção. Uma que desenvolva o potencial das crianças e não sirva para formar só cegos seguidores. 
Mesmo o nivelamento das conquistas materiais em infraestrutura etc. demorará muitas décadas face à diversidade geográfica, embora tal nivelamento possa ser objeto de maiores avanços, dependendo do investimento feito e o interesse a ser atendido.  As diferenças regionais existem face setores que estão muito bem em algumas regiões com sucesso até internacional, o que não é visto em outros setores. É óbvio que mesmo nas regiões progressistas, o sucesso material não é acompanhado de sucesso na evolução humana, apesar de todos os esforços. O Rio de Janeiro é o exemplo mais grave. Progresso material sem reflexo na evolução humana é fantasia, ilusão de momento.  O nivelamento não é obtido porque o sistema continua errando ao não ver a parte humana do progresso. O país se deixa usar pelos interesses que não são públicos. Por que há favelas em volta das indústrias? Por que basta a instalação de uma fábrica em uma cidade, onde nunca houve indústria, e logo surgem favelas no entorno?   
O momento a que chegamos na evolução como povo, aqui existente em terra de colônia, é uma das muitas esquinas históricas que enfrentamos e vamos enfrentar. É um instante que exige reflexão e decisão precisa, atributos de difícil endereço aqui. Não sendo possível unificar ou mudar a cultura por uma canetada, não sendo possível mudar a cabeça do cidadão, tão diversamente distribuído pelas várias realidades do país, a reforma mais plausível, possível e factível é a mudança do modo de gestão da coisa pública, sua estrutura e seu modo de existir. Tal gestão parece ser caótica em alguns pontos, mas no geral é absurdamente cara e sem qualquer dúvida um dos centros de desperdício a serem tratados com atenção. Se nada for feito, um dia o elefante vai atolar.  
Até agora, na mão de um sistema arcaico, intencionalmente burocrático, arrogante e monárquico, “momesco” e vazio de espírito, com vários balcões de negócio e sinecuras preenchidas à custa dos impostos, pouco conseguimos além do enriquecimento dos próprios inquilinos de Palácios, todos compromissados com interesses de seus financiadores, enquanto, passo a passo, entramos num viés de aumento da selvageria nas relações pessoais, marcando momentos de desespero e horrendos exemplos de desamor ao Próximo, mas louvor ao umbigo e aos motivos e intenções egoísticas jamais vistas.
É o Brasil doente, onde as pessoas já desacreditam de tudo, pois a gestão tem se mostrado errada por décadas; os Governos tropeçam na incapacidade pessoal do gestor e na ineficiência do próprio sistema em continuidade; têm funcionado para si mesmo e muito a favor de seus ocupantes, todos movidos pela cultura de “agora eu vou me arrumar”, “ganhar sem muito trabalhar”, considerando o Tesouro como uma mina a desbravar ao seu bem querer e com a sempre presente sensação de que o mandato é um passaporte para o livre proceder, furtar para se garantir e porque não se perpetuar na fictícia sensação de pertencer à “nobreza”.
Já se configura mais ou menos o quadro de candidatos para 2018, os mesmos. Todos com seus esquemas, apoiadores e más intenções. Mudanças então, onde, quando, com quem, para quem?  O sistema que os rege é o mesmo.
E o que dizer dos sistemas de controle e fiscalização, que nunca barraram ou intimidaram a malandragem oficial. Companhias do Governo e economias mistas estaduais continuam gastando como se fossem extensão das secretarias de Estado ou Ministérios, o que catapulta o valor das tarifas e preços públicos sem que a população saiba que tudo poderia ser muito mais barato. Quantos milhões escorrem por esta raia, ainda considerada miúda, face os grandes escândalos já conhecidos a nível federal?  
Assim ainda conviveremos ainda com políticas desencontradas, com medidas que punem as consequências sem tratar da causa, com a falta de entrosamento entre órgãos públicos, marcadamente em função dos seus ocupantes, indicados por partidos políticos diferentes e peritos em interesses os mais variados possíveis, todos a minar a Administração. Perdidos nos tiroteios do Poder e brigas de corredor palaciano, os Governos têm recorrido a protelar estatísticas, esconder mudanças na realidade agravada, manipular mensagens em eterna preocupação com a imagem eleitoreira, adotar discursos cheios de sofismas, falsamente positivos, sempre apontando para medidas ou obras futuras, mas nunca mostrando medidas eficazes e concretas.  E mais, através de psicologia de massa, há frequente estímulo para que a população seja complacente com a mediocridade reinante no Governo; provoca o frequente desvio de atenção para problemas amplificados e doenças, cuja gravidade é largamente ampliada, fazendo com que o indivíduo sinta-se ameaçado quanto à liberdade de ainda estar vivo, vendo o Governo como o grande salvador ou valorizando mais seus problemas pessoais com o consequente abandono do coletivo. Mais ainda, fazer com que a culpa pelas mazelas da realidade recaia sobre o próprio indivíduo, fazendo-o sentir-se  culpado por não ter qualificação, não ter saúde, não ter conseguido nada. Mas os Governos sempre surgem com o “amanhã tudo será diferente e melhor, depois de passada a crise”. Os meios são plurais quando se trata de escamotear a realidade e preservar a imagem política. Vale o “se colar, colou”, ícone de uma geração que tem se enganado e vem mentindo para si mesma.  
Com anos e anos de políticos nos Governos, experimentando modos de gestão kamikaze, já está por demais claro, que o problema, em grande parte, está na gestão e no gestor. A desculpa mais frequente acaba sendo a falta de recursos, mas basta mudar a direção de um órgão e os recursos aparecem ou desaparecem de vez. E a população é levada a engolir tal desculpa.  A cada novo Governo, vemos que as iniciativas são pessoais; há pequenas melhorias, avanços na burocracia, barroca e grudenta; medidas óbvias que poderiam ter sido adotadas a qualquer tempo em Governos anteriores, mas por que não foram? Porque havia pessoas e seus interesses pessoais diretos e indiretos que seriam contrariados. Tudo é muito lento, quase cosmético e de impacto eleitoreiro e sem qualquer garantia de durabilidade. Quem pensa o Brasil de longo prazo? O Ministério do Planejamento, qual a sua transparência? Quem poderia participar da leitura de seus planos? Há planos diferentes dos planos para 4 anos do Governo do momento?  O desenvolvimento humano da Nação entra no planejamento ou este é feito só para obras?  Há planejamento? Qual sua orientação e parte mais acreditável?
Delfim Neto, na época de hiperinflação, 2% ao dia indo para 3%, disse para a imprensa, atordoando alguns ouvintes, que “a inflação é decisão política”. É o que podemos constatar em várias ocasiões. O perigo maior parece então ser a decisão de manipular a inflação por motivos eleitoreiros. Em ano eleitoral já vimos Governos criarem euforia econômica e fazerem o país crescer falsamente 7% no PIB; já vimos decisões de segurar tarifas públicas como luz ou segurar o preço dos combustíveis, fazer renúncia fiscal para aumentar o consumo e dar o ilusório cenário de fartura e prosperidade, e podemos estar diante de outras estratégias quanto ao juro e inflação para estimular a economia e para a mesma finalidade eleitoreira. Mas sempre temos descoberto, em dias de mais dor, que passado o ano das eleições, tudo volta ao que deve ser como resultado do verdadeiro passo da economia, onde 2 mais dois são quatro e não há outra verdade. 
O fato é que após tantas manobras e estratégias, passo a passo, estamos piorando os índices sociais com reflexos para a produção. As pessoas vão perdendo resquícios de humanidade e vão vendo a humanidade animal, o ego prevalecer. Estabelece-se aos poucos a cultura regida pelo utilitarismo, pragmatismo, individualismo vindos da linha de produção como única referência filosófica a seguir. Prevalece, então, o zero de refinamento, o zero de cultura geral, zero de sensibilidade por homens e mulheres, já quase nivelados em sua conduta rude, tosca e insensível. Cresce a prepotência pessoal e institucional, a inflexibilidade, a intolerância. Enfim, a mulher iguala-se socialmente ao homem, ambos são violentos e insensíveis.
Uma Nação é feita de todos e para todos e por todos. A vida deve se  desenvolver com liberdade e estímulo à responsabilização de todos pelos caminhos decididos democraticamente. Na Nação, fica-se em casa, com o sentimento de ser o construtor de algum pedaço. O cidadão deve ter e garantir a liberdade de qualquer um decidir sobre sua liberdade de decidir, ser o que decidir ser. Para a Nação é importante o ambiente de liberdade individual sadia que traga felicidade no modo do indivíduo viver e conviver. Se a Nação tratar o indivíduo como mera engrenagem da produção, não estará assegurando nada, além da criação de comportamentos secos e pragmáticos.  Se a Educação é dada no nível do mínimo necessário, que desenvolvimento será alcançado? Em 15, 20 anos muitos dos jovens de hoje estarão preparados para o mercado de trabalho em todas suas necessidades? Tais jovens ficarão contentes ao descobrir que perderam anos em atividades de mera subsistência ou distraídos por modinhas inventadas no mercado para lhes explorar economicamente e que não poderão adquirir tudo que o condicionamento consumista lhes colocou na cabeça como imaginário padrão de vida razoável?
Como um jovem de hoje e do futuro sente-se quando descobre que não poderá casar com sucesso, sustentar uma família e educar filhos e prosperar dentro do modelo imposto pela mídia? Quando este tempo chegar como será que esses jovens reagirão, sabendo que estão bloqueados talvez para sempre por terem sido usados? Não é desde já que, na condição de impetuosos e ansiosos, estão reagindo e aumentando a violência dia a dia?   É no Brasil desses jovens que os Governos e seus inescrupulosos políticos têm mexido, sem mostrar qualquer preocupação com o futuro, sempre no espírito de “quem pode, pode, quem não ....” .
Sem educação formal de qualidade, o esclarecimento, necessário para a participação e inclusão, fica prejudicado.  Darcy Ribeiro disse” a criança só tem 7 anos uma vez”. Ninguém escutou Darcy suficientemente. Em seus últimos dias de vida, disse que havia fracassado em várias tentativas na Educação, mas seu fracasso era sua vitória, pois não gostaria de viver no lugar de seus vencedores.
Não é selvageria furtar equipamentos escolares de escolas públicas, deixando um rastro de distribuição no local, que raiva é esta? Não é selvageria abandonar obras de escolas porque a propina já foi paga e o objetivo era esse mesmo? Não é selvageria roubar cabos de energia, deixando bairros inteiros sem luz? A casuística é enorme e repleta de casos inacreditáveis de absoluta inconsciência cívica. Que gente é esta?                 
A que tudo parece, o velho hábito de empurrar os problemas com a barriga, jogando tudo para a gestão seguinte montou esta realidade atual. Reformas são urgentes e impostergáveis, mas como o problema esbarra na cultura e no atraso em que estamos atolados, é a gestão do Governo que deve ser reformada. Tributos para pagar custeio e pessoal estão afogando o país. O elefante pede cada vez mais forração. A gestão dos Governos têm se preocupado principalmente em deixar o barco flutuando, de modo que as reformas econômicas são basicamente dirigidas para esta intenção. Infelizmente todas as receitas estão esgotadas e ninguém mais engole este angu de terra e caroço, caro, desumano. Está longe de ter gosto de feijão e não serve para dar a entender que comeu camarão. É socialmente intragável. 
Infelizmente, vã é a esperança para 2019 e anos seguintes. A única garantia é que haverá posses em janeiro, com cerimônias onde muitos cidadãos sentirão o que Rui Barbosa soube bem sintetizar no começo do século passado: “ de tanto ver triunfar as nulidade, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto.”
E mais uma vez poderemos que o texto abaixo, escrito há muito tempo, é realidade mais uma vez. O texto deve ser lido, em primeira leitura, na ordem de cima para baixo e depois de baixo para cima: 

ANTES DA POSSE, o discurso tem sido sempre:
“Nosso partido cumpre o que promete.”
 Só os tolos podem crer
que não lutaremos contra a corrupção.
Porque, se há algo certo para nós, é
A honestidade e a transparência são fundamentais para alcançar nossos ideais
Mostraremos que é grande estupidez crer que
as máfias continuarão no governo, como sempre.
Asseguraremos sem dúvida que a justiça social será o alvo de nossa ação
.Apesar disso, há pessoas que imaginam que
 se possa continuar a governar com as manchas da velha política.
Quando assumirmos o poder, faremos tudo para que
se termine com os marajás e as negociatas.
Não permitiremos de nenhum modo que
nossas crianças morram de fome.
Cumpriremos nossos propósitos mesmo que
os recursos econômicos do país se esgotem.
Exerceremos o poder até que
compreendam que,
somos a nova política.
DEPOIS DA POSSE
(Basta ler o mesmo texto acima, de baixo para cima.)


                       Para fazer com que tudo isto desapareça em 2018 e anos seguintes, é necessário discernimento, amor ao Próximo, amor à Pátria e à Nação. Um dia chegaremos lá, alguma geração do futuro verá isto e terá orgulho em responder: que país é este?  

Odilon Reinhardt.  3.5.2018