Guerra do
Invisível.
O exterminador do futuro pode
estar entre nós e não é só o vírus.
The Stars of the Banner will prevail.
My beloved America,
I have known you for
so many years.
You always will be
that America.
Born from the brave,
from hard work to be
the New World
where freedom and
future all must have.
The spirit of
pilgrims , that of mccoy of the hills
together with the
great names of a proud Heritage
meet now to pray and
renew the Will.
America will reborn,
but must now stand
and endure
to show to the World
again why it was born.
Yes, after this
ordeal, time will show
the real value of
this land
and the people once more how.
Hard fight ,
invisible Evil,
still killing day and
night.
The one thing who
caused this
will repent , for
here
the land of the Good has never been this.
The sound of victory
is coming slowly ,
soon will show glory.
No dead will return,
but every one of them
will be part
of the parade of
victory in the first turn.
All survivors will
have tasks
to reshape America
and clean it from the
time of masks.
New generations will
be born.
All this will soon be
past
and History will
register this painful thorn.
But as always
new facts will make
the present
and that will be in
shining brand new days.
Keep on going,
optimistic, positive,
sound,
a stronger America is
coming.
Odilon
Reinhardt.
No
aguardo, a vida continua e é de se observar que pertence mesmo à mediocridade
do ser humano, quando querendo subir, ter sucesso, agir egoisticamente e tomar
atitudes para bombardear quem está a sua frente, ou pior, justificar seu estado
de atraso e fracasso, no sucesso e atos de poder de seu imaginário ofensor ou
opressor. Isto corre no popular, no crítico , em qualquer um.
Em
sendo um país a expansão de um organismo individual, fato já conhecido pelos
pensadores gregos, o ego de um país age exatamente como o de uma pessoa; comete
os mesmos erros durante sua experiência histórica. Assim, é do “olhar baixo”
seguir, exaltar e ao mesmo tempo: maldizer o “olhar soberano” de quem vence na
vida, quando não, fazendo-se de vítima; desejar um dia receber sua piedade e vê-lo, em quimera, um
dia, igualar-se ao seu nível de comportamento físico e moral, obliterando
diferenças profundas de origem, evolução cultural, social e econômica, baseadas
em princípios de liberdade. Com tais esperançosas atitudes, deseja que o mais
evoluído o entenda e agrade e um dia venha ao seu nível para sentir a mesma dor
de oprimido, após algum caos e insucesso, como se tais atitudes o fizessem sentir-se
igual devido ao pretenso e imaginário
rebaixamento do outro. Entre países, os egos conflitam e guerreiam com se duas
pessoas fossem e a mediocridade é a esperança do fracassado, que a tudo e todos
culpa pelos seus insucessos.
Isto
é típico do país em desvantagem, frustrado nas oportunidades que por si só perdeu
para investir em sua própria identidade e valores próprios. Tendo permanecido
na indefinição quanto a modelos a estabelecer ou seguir, perdeu tempo e vê agora
os resultados de seus devaneios e se perde no jogo econômico e político dos
interesses diversos de grupos e indivíduos de momento, obrigando-se a se
entregar aos roteiros impostos e modelos que pega do exterior que nem mesmo
sabe customizar a contento, criando uma idiossincracia do absurdo e do desesperado
que não pensa mais por conta própria.
Seja
lá como for, se for certa esta análise, quem continua cedendo seu presente a modelos selecionados e copiados sem cuidado
e a projetos sem qualquer intenção a não ser interesses econômicos pessoais
passageiros, deveria ter um compromisso pelo menos ético e moral com as novas
gerações e com a Nação.
Lendo
o pano de fundo do teatro diário, observa-se que há algo fundamentalmente errado. É tempo de repensar
a política, a vida e os rumos a seguir, definir o que se pretende como Nação. É
tempo de investir em objetivos dignos de educação e criar estímulos
motivacionais de sucesso para pessoas e empresas. A saúde nos pegou por
primeiro, atacou o centro da economia, debilitou o tesouro. A Educação
revelou-se na sua realidade de fracasso total. A segurança é o mau reflexo da
crise das duas, uma tragédia diária.
Com
a crise mundial do Corona vírus- 2019, muito foi revelado, principalmente a
qualidade de nossa democracia e de seus políticos com seu nível de mentiras,
hipocrisia e comportamentos umbilicais, tudo ficou escancarado. Agora vão
surgir novos tempos e será necessário se readaptar para prosseguir? Sem
educação, a saúde e segurança entram em pane permanente, vindo a ser sumidouro
de dinheiro e fonte de corrupção. A quem interessa isto? Se interessava por
motivos de negócio meramente pessoal, agora tal interesse é no mínimo
antipatriótico.
Um
dia no passado, quisemos seguir o “American Way of Life”, mas tendências outras
da época minaram tal pretensão e ficamos no desvio dos jogos políticos
ideológicos e do mero fisiologismo pessoal desde então; nisto ficou a vida e
qualquer modelo, para ela pretendido, prejudicado pela política e pela vultuosa
corrupção. O país perdeu a chance de ter boa trilha. Perdeu-se na falta de
investimento em Educação, como linha básica para mudar o comportamento com
qualidade e liberdade de quem quer progredir e ter sucesso. Face às permanentes
dificuldades econômicas, nos tornamos o país onde a moral, a ética e a virtude
cederam para a má-fé, o ganha-ganha do umbigo e o simples golpismo de operações
diárias, de projetos de ocasião oportunista e que visam o umbigo de quem os
implanta, certamente visando a corrupção, uma doença de sangue.
O
“American Way of Life” como modelo hoje sofreu suas mutações no tempo também por forças internas na própria América,
mas ainda continua sendo um bom modelo. Embora em muitos países tenha deixado
de ser adotado, porque as bases econômicas de sua adoção foram sabotadas por disputas
de ideologia que conduziram populações à progressiva e decadente pobreza
intelectual, é um bom e honesto modelo que se pode seguir como imã de progresso.
Ademais, o que deseja um cidadão além de uma família, casa, carro , móveis e
alimentação digna num país de Educação forte onde se possa progredir nos
negócios honesta e pessoalmente, com saúde e segurança ?
Boas
práticas e modelos de progresso pessoal e coletivo ainda continuam sendo
expostos e todos vem da América como referência. Todavia, contra tais modelos persistem
as ideologias contrárias que gostam da pobreza, do povo eleitor cativo, da
falta de esclarecimento e condições de sucesso material, da persistente visão de
que ser rico é ruim e ter lucro é pecado. De tal luta, na maioria do tempo
pouco visível, nos aproximamos de condições para permanecer como cão vira-lata
e estamos cada vez mais degradados e candidatos a ter o indesejável, o modelo daninho da mediocridade, da falta de liberdade coletiva e individual,
próprias de regimes de controle do ser, do ter, do fazer, do pensar e do
existir. Em tal nível, só teremos o controle das massas, conduzidas ao trabalho
e condicionadas para serem manipuladas. Para isto, o analfabetismo é uma mão na
roda, a precariedade na saúde é o elemento coercitivo e a segurança o
medo. Nada se sabra do viver e conviver com qualidade, só do sobreviver. E o país continuará só uma
fazenda e uma mina, tudo sem independência e liberdade. O momento atual poderia
ser usado para repensar, para redefinir rumos nacionais, mas as lutas entre
direita e esquerda continuam e não há definição. Como seria um pacto social para
repensar ?
Que
modelos seguiremos? Que mestres invisíveis
estamos seguindo ou estão atuando nas novas gerações hoje? Sem educação, apetite pelo saber, sem adotar
bons exemplos de progresso e liberdade, sem termos metas de conhecimento
pessoal e coletivo, refinamento intelectual através de cultura e virtude,
dificilmente teremos um nível de democracia desenvolvida e uma economia forte. Quem
quer ser grande no pensar e no comportamento precisa ter modelos grandes,
dignos. Aqui cabe bem a frase “ ter coragem de deixar o que se é, para alcançar
o que se quer ser”. Tomar bons modelos para desenvolvê-los e a eles acoplar a
particularidade e criatividade de nosso país, onde temos muita gente de
talento, mas que infelizmente não contam com a oportunidade nem ser descoberto face
à conjuntura.
Com
a adoção de bons modelos teremos uma linha mestre, algo por onde as novas
gerações possam guiar seus projetos e sonhos. Que não fiquem na mão de mestres
invisíveis que forçam modelos sem qualquer restrição; isto porque pais e
mestres perderam as coordenadas do certo e errado, perderam a voz, face as
circunstâncias criadas para os desmoralizar e colocar fora do “moderno”. Alguém
discorda disso? Quem criou ou deixou isto acontecer tem interesses de
destruição, de pensamentos lunáticos de libertação, enganos niilistas frutos de
suas cabeças frustradas.
O
momento seria de repensar onde estamos, por que chegamos a tal nível e onde
queremos ir. Se não houver o início de aproveitamento deste momento histórico,
em que a Pandemia fez a Humanidade ficar estarrecida, continuaremos a ter
governos e mais governos do mesmo para os mesmos e pelos mesmos erros.
Parecemos ser uma Nação à deriva. Por que quando voltamos do exterior temos a
nítida sensação de que aqui tudo é de 5ª qualidade? Estamos permanentemente fazendo esforços para
conseguir ao menos boiar no cenário de ideologias de direita e esquerda, sem ir
para a frente. A cada onda afundamos um pouco mais e encalhamos no mar da
desorientação. Só progredimos esporadicamente quando interesses econômicos de
fora conseguem grupos de apoio interno para empreendimentos pontuais, deixando,
ao vagar, inúmeras outras oportunidades e potenciais. Somos ainda a feirinha de eletrônicos, o
campinho de testes, a quadra de exercícios, a ferrovia inglesa no meio da selva
ligando a mina ao porto sem qualquer proveito sustentável para o país. Só
esporadicamente chamamos a atenção de grupos de investidores para projetos
reais e benéficos, ademais somos só um local de jogatina na Bolsa de Valores e
na cotação do dólar e euro. Com estas atitudes, resultantes de décadas de
negócios de umbigo, colocamo-nos numa posição histórica de atraso e
dependência, ( hoje com mais gravidade, pois há necessidade de participar do
mundo da exportações num cenário mundial
de progresso tecnológico de grande competição e muito pouco temos de ciência. O
que temos para participar nesta fase sem mão de obra qualificada, ciência etc.?
), o que nos leva a ter que seguir modelos frutos de intelectualidade de outros
países mais desenvolvidos. Não há como sair disto agora. A única alternativa é
ter pelo menos cabeça para escolher bons
modelos e não os piores.
Enquanto
isto a América do Norte vai se recuperar, a crise de saúde vai passar, e a
América vai voltar ao seu lugar, ao seu porto, ao seu caminho e normalidade. E nós?
Não temos para onde voltar porque cada fase do nosso passado é pior do que a
anterior. É isto, chegamos ao nível de não saber para onde voltar quando a
crise de saúde mundial acabar. Para os demais países evoluídos, o novo normal
será mera adaptação comportamental, mas depois tudo voltará ao normal. Para nos
só restaria a oportunidade de ir em frente com novas ideais de como melhorar a
educação, a saúde e a segurança; mas tudo perfaz campo, porto, selva ainda no
escuro, no indefinido, tendo o inseguro ainda como futuro. A nossa política não
se acerta e não há acordo; a Nação parece ser só um detalhe no jogo de
interesses mesquinhos pelo Poder.
Sem
bons modelos, continuaremos a ser objeto de aulas dos mestres invisíveis, cujos
objetivos são trazer negativismo e descrença em valores virtuosos da Humanidade.
São mestres que vem atuando há décadas, fazendo a cabeça de gerações conduzidas
ao nada em termos de modelos a seguir na educação, no trabalho e no pensar,
sendo estas as verdadeiras armas para o indivíduo pensar bem , conviver melhor
e prosperar.
Que
tal dar uma olhada, mais crítica e menos divertida, no que vai pelas redes sociais, nos filmes de TV a cabo, vídeo
games, mensagens em geral etc., disponibilizadas a todos de qualquer idade a
qualquer momento, a título de promover diversão, mas subliminarmente explorando
a juventude com mensagens de péssima qualidade e destrutivas. Não são sinais de
que algo bem negativo vai sendo disseminado entre as pessoas? Que realidade
estão plantando como normal? Uma
extensa programação de decadência, crimes, tragédias, catástrofes pessoais e
planetárias, pessoas sem destino, desligadas, que pregam ideais de relaxo e abandono, sem
comprometimento, libertários sem causa, que sistematicamente dão lições através
de imagens e frases quando não, tudo é subliminar endereçado diretamente a
fazer opinião controversa e manipulação. Que plantação é esta? Que ideologia está por trás disto? Pintam a
América decadente, vendem uma imagem e uma realidade errada da primeira
economia do mundo? Como isto vem da própria indústria do cinema para dar aulas
diárias para as outras Américas? Quem no 2º e 3º mundo seleciona tais filmes e
para atender qual interesse? O critério é de preço, filmes mais baratos? Não é
de se crer nisto. Talvez pensem, vê quem quer, tem a opção de mudar de canal. É
a liberdade de expressão, o cidadão é que deve escolher.
Ninguém
tem o retrato inteiro do que é a América do dia a dia baseada no espírito americano,
se vendo detalhes em fatos isolados de TV e filmes. É o mesmo que querer
imaginar o Brasil como um todo, a partir de documentários sobre favelas e
lugares afastados no Nordeste. O que quero dizer é que há para as pessoas a
força das imagens, sendo que o desafio da discricionariedade geralmente não é
vencido a contento e a pessoa acaba tendo uma visão incompleta, com a qual
julga a realidade mesmo que imaginada e manipulada. Portanto, é necessário
cuidar das mensagens e dos impactos diretos e indiretos que possam decorrer das
imagens que estão sendo acessadas, mesmo que de passagem, já que a ansiedade do
espectador, em ansiosa troca de canais e mensagens, a elas, muitas vezes, só
superficialmente presta atenção.
É
necessário reavaliar o impacto desta imagem distorcida face uma audiência, que
por analfabeta não tem discernimento suficiente para filtrar mensagens. Assim
sendo é bem provável que por aqui se pegue de cada filme o pior ( justamente
aquilo que o cinema americano quer criticar e remediar quanto à sociedade
americana em si, tentando chamar atenção para curar aspectos que precisam ser
consertados no American Way of Life em andamento. A estratégia de saturar a
audiência com atitudes erradas para que sejam detestadas, num país atrasado em
Educação como o Brasil, não dá certo e o ato a ser repudiado acaba tornando-se
modelo, aula, dando ideias de como agir, no geral ilegalmente. Aulas diárias,
que desafiam a polícia, especializada ou não, que já não consegue agir com
eficácia, pegam a infância, adolescência,
juventude e a bandidagem de cheio. São exemplos diários visto nos filmes
que vão desde armações criminosas, as roupas da periferia, o uso de armas, o
vocabulário do submundo etc., etc. Seriam, então, no mundo emergente, atos
assimiláveis, lá como corruptelas ou exceções no sistema, seriam comportamentos
que se quer corrigir; mas aqui é escola, vira modelo de comportamento e ideia
negativa. Aqui isto atinge de uma maneira bem democrática, qualquer lugar em São
Paulo e vai para regiões mais distantes, onde a população não está no mesmo
nível de evolução social para filtrar e entender, podendo só copiar. A
manutenção de tais lições favorece a contestação de tudo, coloca em dúvida
tudo, o poder constituído, a ordem, e por vezes enaltece a corrupção, a
devassidão, o negativismo etc. e vai ao encontro da mentalidade superficial e
ingênua do socialismo com dinheiro dos outros, regimes centralizadores que
retiram a liberdade do cidadão e vivem do controle e opressão do povo. Quem defende tais regimes só pode pensar que
será um dos cabeças, deixando de se colocar
na hipótese de ser povo. Uma quimera.
A
América voltará mais forte, mais resoluta, mas precisa olhar que muito do que
dela sai e vai para os mundos adjacentes está expondo sua imagem erroneamente, um
império em decadência, e isto não é verdade. A América não pode se descuidar de
sua imagem para o exterior. Deve cura-se da Epidemia e voltar a pregar e
garantir a liberdade sadia, produtiva e assegurar que o modelo por ela proposto
é o melhor para o indivíduo prosperar.
Como
entre nós tudo tem que atender à liberdade de expressão e nada pode ser
censurado, não teremos sucesso quanto a barrar qualquer programação comprada,
pelo que a consciência deve ser de quem a vende e a compra lá fora. Aqui, com o
alto grau de analfabetismo, nunca se espere que tal programação não seja aula
de como agir e pensar. Isto tudo fica no invisível, ponto que o discernimento
comum não é capaz de captar e entender, todavia é o pano de fundo do teatro
nacional em todas as suas péssimas sessões.
Se
este tempo de corona trouxe prejuízos ao mundo dos dinheiros grandes, pode pelo
menos propiciar uma reflexão maior quanto a conceitos e princípios que estão
sendo deixados de lado. É o tempo ofertado para pensar em rumos e redefinir
rotas e objetivos. O aviso foi dado, a sineta tocou, o alarme foi dado ,o sinal
vermelho está na fronteira.
Ao
voltar ao seu normal, a América terá seus problemas próprios, mas nem de longe
estes terão a dimensão brutal das consequências nas outras Américas. Mais um
motivo para a América,repita-se, não esquecer seu papel de inspiradora de um
espírito de liberdade e trabalho, de livre iniciativa e sucesso para a vida de uma
pessoa e sua coletividade. A questão é a
preservação de uma imagem, de modelos a serem continuados, ajustados e que
estão em jogo. O outro lado é de insucesso e escravidão, mas pode estar
querendo tirar vantagens nesta época e consolidar-se face à pobreza e o
analfabetismo.
A
América de todas as gentes imigrantes, que fez o espírito americano, hoje está
atuando em vários níveis de ciência e política; sai da Terra, procurando no
espaço o futuro da Humanidade em esplêndidas naves espaciais; procurando ali o
passado que explique tudo, mas também é agora afrontada por microscópicos seres
maldosos numa inacreditável devastação, inexplicável fragilidade, mas
perfazendo questão de ciência, que certamente será vencida com o espírito
americano de sempre; é uma questão de tempo, a solução virá. Por hora, no
entanto, ninguém convencerá o cidadão americano de que algo pode estar errado, seja
quanto à imagem externa ou relações internacionais, quando a vida interna dá
certo, é próspera e traz bons resultados para o dia a dia, como ele foi
construído numa nação de progresso, mesmo com eventuais problemas sociais que
são assunto de solução exclusivamente seu. Há problemas americanos que exigem
aperfeiçoamento, mas a dinâmica lá é outra e numa democracia forte e
irreversível, o povo americano logo achará soluções. O conjunto de resultados
de progresso é bem maior do que defeitos. Lá há instituições fortes, legítimas,
mais fortes do que qualquer cidadão ou autoridade; são as verdadeiras fortalezas
para qualquer crise. Lá ninguém tem vergonha de comemorar dias nacionais e seus
símbolos. Podem ter suas diferenças e problemas de discriminação, mas todo e
qualquer cidadão tem orgulho de seu país e de sua bandeira.
Se
o problema é de imagem para fora e como está sendo usada contra a América nas
demais Américas, deve-se perguntar se há preocupação quanto a isto por parte da
própria América. Se não há, é bom revisar a política externa e as relações
internacionais, porque há muita gente interessada em boicotar e ultrajar os
bons modelos americanos de democracia e liberdade. Há mentes lunáticas que
criticam a América como uma fonte de Poder opressivo e dominador; é a atitude intelectual
do fracassado, do atraso e do apego a quimeras ideológicas do passado que não deram
certo. A ideologia de tais mentes é certamente descaracterizar a América,
favorecendo outras bandeiras. Neste sentido, encontramos em jornais, blogs e
colunas com viés ideológico, visando a crítica do sistema americano como
autoritário, arrogante, fascista, de extrema direita etc. e com base nisto,
tentam analisar até o passado sob a ótica libertária inconsequente de quem quer
derrubar o muro sem saber o que há do outro lado ou simplesmente não tem
assunto outro, senão afundar-se no negativismo. Erram em querer criticar o
passado como os olhos do presente. Parecem se ressentir das várias derrotas
passadas nas tentativas de implantação de ideologia do avesso ou simplesmente
não têm o que escrever para satisfazer seus patrões. Neste condão, até os
super-heróis do desenho animado assumem papel fascista e de opressão. A
Disneylândia é centro de fantasia e ilusão e afasta as pessoas da realidade
social e da “luta”. Ora, bolas! É a filosofia do oprimido, dos “olhos baixos”;
é o “vitimismo” tentando justificar seus atrasos no sucesso de alguém,
geralmente tomado com seu opressor. A análise é sempre feita com falta de
isenção e com base em paradigma ideológico para atacar o capitalismo, a
democracia, a liberdade, usando pontos que ainda precisam ser aprimorados, mas
que em suas análises são apontados como grandes e irremediáveis defeitos em
comparação com os sonhos e paraísos lunáticos da ideologia contrária, a qual,
no entanto, nos seus exemplos históricos de implantação revelou-se incompetente
para estimular as pessoas a progredir, pois, ou mantinha-os silenciados, presos
ou mortos, tudo para manter um regime de mentiras, censura, controle absoluto,
medo, patrulhamento, assassinatos, etc. Que sonho tem esses lunáticos
libertários? Mesmo assim, as leis lhes dão liberdade para isto, mas nunca valorizam
nada da liberdade que possuem, digamos, incendeiam o carro que os transporta,
isto não querendo usar exemplo inferior. Enquanto a nossa intelectualidade
patina no mesmo, o fato concreto, é que internamente a América será o que tem
sido; pouca mudança haverá que se amolde ao pensamento e sentimento das elites negativas
e intelectuais dos países das demais
Américas, onde tudo ressoa como “ os cães
ao ver a caravana passar”. Mas nota-se que aumenta a cada ano a expressão de tal
pensamento negativo e derrotista, eis que já há um movimento não organizado,
mas bastante impregnado de jogar dúvidas e incertezas numa atitude de pichação
contínua, sem obstáculo, já que há omissão americana quanto a preservação de sua imagem,
e tal atitude vai acontecendo e vai moldando novas gerações na substituição de
modelos mais claros, bons e positivos por modelos negativos e que não levam à
procura da virtude, da sabedoria, da curiosidade pelo saber e ciência, da
prosperidade pessoal e coletiva. Parece haver uma torcida para o quanto pior ,
melhor. Que país pode viver e vencer com isto?
No
mais, a América prosseguirá para seu propósito e só olhará com mais cuidado
para os seus países de influência quando os dividendos e envio de lucros anuais
de empresas diminuir. Talvez, as causas de tal diminuição estejam surtindo
efeito na mão de obra desqualificada, no sistema de Educação inútil e ineficaz,
na adoção pela juventude de modelos negativos etc. em uma longa lista, mas a
América deixa isto por conta da liberdade de cada país, dentro de seu espírito.
Seja
lá como for, que não seja muito tarde. O fato é que muito do que pode ser feito
não depende da América, mas das próprias autoridades políticas aqui que têm se
revezando no Poder, mais preocupadas com seus umbigos e negócios do que com as
novas gerações e o futuro da Nação. Tudo na vida de um indivíduo ou de um país
é um processo com início meio e fim. Onde estamos nós?
Ademais,
se estudarmos a História Americana veremos que a América já viveu tudo que
estamos passando, em várias fases, e há muito tempo, principalmente de 1890 a
1930. Lutou e venceu. Não é mais a terra do atraso e não voltará atrás para
contentar seus países de influência, porque hoje sabe a receita da prosperidade
e com ela se ocupa. Quem desejar que a siga para ser grande. Quem tem o olhar baixo, que não seja medíocre
de querer vê-la a seu nível, mas trate de seguir seus bons modelos e obter
sucesso, com trabalho e boa escola. Todavia, com educação sem rumo, forçando a
saúde e a segurança, nenhum país aqui terá sucesso e os inquilinos do Poder
continuarão a fazer seus negócios umbilicais, espoliando o Grande Leviatã em
que se tornou o Estado em seus três níveis.
Enquanto
isto, a América continuará a promover e avançar para apresentar o “avant garde”
da Humanidade, daí sua missão, embora viva em estado de alerta, atormentada por
nações de olhos baixos; vive em reação, pronta para a guerra entre humanos, mas
curiosamente descuidou-se de uma ser microscópico, invisível assim como é o
ego. Em questões de defesa de seus interesses políticos e de seus cidadãos
empreendedores ao redor do Globo, a América tem razões que a própria razão
desconhece. Mas no seu lugar, quem não teria? São também razões democráticas,
de liberdade individual e do Estado de Direito e isto basta para justificar
suas ações. A América, enquanto espírito americano, nunca baixará a bola para
se equiparar a quem tem olhos baixos e não quer crescer, preferindo permanecer
em pequenos negócios de umbigo e adotar ideologias erradas. Não reconhece e
valoriza perdedores, mas lutará sempre pela liberdade individual, coletiva e de
livre comércio como expressão dessa liberdade.
O
certo é que o nível de sucesso obtido com o espírito americano provoca ciúmes,
inveja, disputas; é como se a América fosse uma pessoa diante de tantas outras
humanas, numa disputa de egos. Ela defender-se-á para preservar seus princípios
e jamais reconhecerá os que não sejam de liberdade individual; tem o direito de
fazê-lo, usando a própria liberdade que defende para todos. O lema é “ não
gosto do que dizes, mas lutarei até o fim pelo direito de dizê-lo”.
Para
se entender o espírito americano e o sucesso obtido pelo trabalho e comércio, é
necessário ser americano, ter passado por todas as fases de educação e
socialização ou viver na América com a intenção de incorporar valores, entender
toda a História. Explicar a América sem isto, é atender a mensagens de seu
estereótipo, construído para descaracterizá-la, aproveitando-se de seu aparente
momento de descuido. É, além disso, querer justificar o insucesso próprio de cada
país, querendo antepô-lo ao sucesso de um espírito de prosperidade e sucesso.
E
assim, o falso caleidoscópio feito por notícias de TV, filmes, games, sites e
textos etc. que fazem um quadro que
influencia pessoas em vários países, a serviço de forças medíocres e ideologias
que nunca construíram nada de bom, não é
a América do dia a dia; não é a América verdadeira de sucesso e prosperidade, não
é espírito americano, o âmago da
liberdade individual e do empreendedorismo, da vida útil, progressista e
positiva. Não se confunda a imagem distorcida que foca exceções e quadros
comuns a qualquer país com a vida americana que dá certo, que é positiva, que é
baseada na liberdade e boa-fé, sendo o verdadeiro Estado de Direito,
constitucional e feito pelo, para e com o cidadão, protegido por instituições
fortes e independentes, unidas por princípios de liberdade. Há muito pouco para
mudar na América como ela tem sido internamente e acontece; se há defeitos, são
exceções e próprios de qualquer sociedade, embora tais detalhes sejam
amplificados por interesses em denegrir o país. Como em qualquer sociedade,
pessoas se perdem, vão à falência material e emocional, entregam-se ao
alcoolismo e drogas; há dementes, incapazes etc., em porcentagens
estatisticamente estudadas. Ademais, mesmo sob o melhor sistema político
democrático, há um aspecto Universal a ser considerado, em qualquer lugar do
mundo, haverá sempre, resguardado o nível de escolaridade, o ego e a sua
manada, esta principalmente cheia de bezerros eufóricos ou revoltados, onde
ações e reações são impetuosas etc., sujeitas a gerar frustração e raiva, por
grandes ou mínimos motivos que sirvam de atiçador de suas contrariedades
pessoais. A diferença está sempre na qualidade e segurança da estrutura social
de cada país, permitindo que as pessoas possam usufruir da liberdade de se
movimentar e se exprimir sem prejudicar o patrimônio de terceiros.
Sim,
a América, após as guerras, sempre voltou mais forte, e contra esta Pandemia
não deixará de seguir sua missão de ser modelo bom de progresso, democracia e
liberdade. Segue-a quem quer, segue quem
não quer se afundar no mar da escravidão individual e regimes sombrios que já
mostraram e mostram sua má qualidade. Mas até nisto há liberdade, cada pessoa e
povo podem escolher enquanto houver democracia para tal. No entanto, sem
investimento pesado em Educação nada se faz, nada prospera mesmo que bons
modelos sejam adotados para o caminho do país. Sem Educação “ o Brasil
conhecerá a selvageria antes de conhecer a civilização”, segundo Nelson
Rodrigues. Aqui, é cansativo escutar a repetição da frase “vamos levando, para
ver no que vai dar.!” E infelizmente está dando cada vez mais errado.
Odilon
Reinhardt .3.6.2020