2021-o vidrinho,
uma agulha;
365 dias de
esperança
2021
365 dias pela frente,
para construir 2021,
no meio de tanta gente.
8.760 horas a serem vividas,
fazendo os dias do ano novo,
que toda manhã começa com Boas Vivas!
Em cada dia uma oportunidade,
para exercitar, praticar o Bem,
fazendo, aprimorando a realidade.
Vencer os altos e baixos, a adversidade,
entender, aceitar, defender, vencer,
lutar com consciência, usar a razão e a bondade.
Um desafio para cada Ser,
fazer 2021 para ao final do ano exclamar:
“a cada hora de cada dia fizemos 2021 acontecer”.
Quem sobreviveu a 2020 e todo seu transtorno
deve ter aprendido como viver, conviver e sobreviver,
fará 2021 com excelência, sabe que na vida não há
retorno.
Odilon Reinhardt.
Ano novo –
2.1.2021.
2021 e suas datas.
Datas como hoje
2.1.21,
21.1.21
1.2.21
4.3.21
7.3.21
3.7.21
Cada dia está para vir
do futuro
com os olhos no destino
do mundo,
cabendo a cada um
fazê-lo seguro.
Serão dias de rotina,
de altos e baixos, de
surpresas, de ontem,
de reta, de esquina.
Mas com certeza de muita
vida;
e cada um terá sua
sorte,
que seja de felicidade
bem decidida.
Cabe viver cada dia,
fazê-lo como melhor dom,
para que o tempo seja
harmonia.
Por vezes não acontecerá
o desejado,
mas haverá esperança e
fé
no dia seguinte tão
esperado.
Dias de céu azul, manhãs
de sol,
chuva , frio e calor no
mundo interior
mas teremos uma luz
superior como farol.
E assim iremos nós os
humanos
num roteiro espalhado,
alguns tentando refinar
seus planos.
E quando 2022 estiver
para chegar
Lembraremos que à frente
há dias como
2.2.22,
11.2.22,
2.11.22
e serão dias onde
esperamos estar
No mundo melhor, o nosso
mundo interior.
Odilon Reinhardt.
Aproximação do
amanhã.
Em pleno escuro,
num salto do tempo,
aproxima-se a confiança
no futuro.
Vem vindo o amanhã,
a lentos passos,
imperceptível,
vai, por mágica,
tornando-se projeto da manhã.
Assim o ontem
transmuta-se em hoje;
em algum milésimo de
segundo
da meia noite inicia-se
o hoje.
Confiante, a próxima
manhã atravessa a madrugada,
sonhando, deixa-se
despertar pelo sol
e acorda para sua mais
nova jornada.
Apresenta-se ao dia,
impressiona o tempo,
está de azul e traz
consigo muita energia.
Já é linda esta parte do
dia,
é para todos,
democrática,
esperando ser vivida com
alegria.
É uma nova chance para
viver e conviver,
uma página para
preencher,
tudo para acontecer e
com curiosidade ver.
Pessoas conscientes e
preparadas
sabem o real significado
das horas cheias de luz
a serem passadas.
Em cada hora há vida,
oportunidade e
probabilidade
de a sorte e o destino
estarem na lida.
Cada um que possa
percorrer
seu sonho, ilusão,
projeto,
e sobre ele possa bem
discorrer.
Porque logo em horas
novamente escuras,
na noite virá o novo
amanhã ,
vivido com intenções que
se espera sejam puras.
Em páginas brancas cada
um que escreva
sua história a cada
segundo
e possa dizer que era
bem isto que esperava.
E assim terá feito
mais um dia da vida
com sucesso e bom efeito.
Odilon Reinhardt.
Até
lá.
Um dia
isto tudo irá embora,
até lá
resta esperança, fé e atitudes corretas
na
imensidão do dia de cada hora.
Paciência,
resiliência,
perseverança,
sabedoria,
para
alguns serão as proteções de consciência.
O
controle da impulsividade,
do
esgotamento,
será a
vacina contra qualquer desesperada imbecilidade.
2020
estará em 2021,
talvez
mais ameno, talvez não,
tudo
depende de cada um.
Contra os
momentos de agonia, desesperança,
insegurança,
medo e desequilíbrio,
cada um
deve achar sua segurança.
Com a
contínua instabilidade,
não é
desnecessário o apoio mútuo de amigos,
para
amenizar a realidade.
O
isolamento corporal,
distanciamento
físico, a máscara,
não
precisa implicar o social.
É o
compartilhamento de opiniões e sensações
de
reflexões, os livres pensamentos de cada um
que
poderá dar conforto e diminuir apreensões.
Em plena
época da comunicação,
com todos
os aparelhos disponíveis,
não é
hora de afundar o umbigo na solidão.
Quando
tudo isto passar,
alguns
verão os que sobreviveram,
e como
cada um foi capaz de ajudar.
Todos
terão feito história,
serão
páginas da História,
com muita
estória.
Poderão
comemorar
a
qualidade dos dias que fizeram,
as
estratégias de preenchimento para esperar.
Foram
enfim dias da esperança,
como
tiveram paciência e equilíbrio,
será um
troféu de lembrança.
Mas até
lá precisam da cada dia,
saúde e
determinação,
e
força mental para manter a harmonia.
Verão que
não bastou só inventar o que fazer,
pois foi
importante saber o que pensar
e como
pensar para se preencher.
Não
bastou só viver,
mas saber
conviver,
para
sobreviver.
Será
vencedor quem soube lançar mão
da luz,
compaixão e paz
para
evitar a desintegração?
Terá
louros quem conseguiu preservar o lar,
protegê-lo
com empatia,
e o ego
afastar?
Será
superior quem pode fazer reflexão ,
dimensionar-se,
mudar para melhor,
aprendeu
a fazer meditação e romper a exaustão?
Um dia
olharão para trás,
tudo já
será passado,
e poderão
usar da sabedoria que a luz traz.
Respirarão
sem medo, livremente,
à janela
, na rua, nos parques,
e a vida
será mesmo o melhor presente.
Alguns
terão mais sensibilidade, cresceram,
aprenderam
algo,
vão olhar
o mundo com os olhos da alma que resgataram.
Odilon
Reinhardt.
O Talvez em andamento.
Talvez estejamos diante
do fim de processo de
uma grande transformação
que colocará o normal
bem distante.
Tudo do hoje terá sido
só um passo
numa caminhada da
Humanidade
e o mundo estará em
outro paço.
Talvez estejamos numa
daquelas esquinas da História,
onde o entrelaçamento
das relações
leva-nos a ver o que
mais interessa em cada estória?
As imperfeições e
insuficiências humanas
talvez conduzam a um
raro instante de consciência
e alguns humanos vejam
seus enganos.
Outros tantos talvez
sobreviverão sem ver nada,
nada puderam analisar,
nada aprender,
e por isso mesmo de
imediato não haverá nada.
É! Talvez não ocorra
nada ,
tal a cegueira atual
e tudo será igual para
ignorância instalada.
Mesmo se nenhuma lição
tiver validade,
depois dessa parada,
silenciosos movimentos
coletivos serão a realidade.
À revelia de interesses
comerciais,
por si só e ao seu
tempo,
mudanças nas massas vão
dando seus sinais.
A atualidade vai se
desgastando,
queiramos ou não, há o
lento fluxo da vida,
inevitável corrente que
vai se transformando.
Bem mais lento do que
isoladas mudanças individuais,
a massa humana move-se
em invisíveis consolidações,
mas aprimora-se ao tempo
dos passos processuais.
Tudo tem começo, meio e
fim,
há vários processos em
andamento
outros estão chegando ao
fim.
Agora é o sistema que
está se esgotando,
jovens exaustos com os
atuais modelos para viver,
tudo parece esperar algo
novo a ser apresentado.
Talvez a Pandemia
vá acelerar tendências
e a mudança aconteça em
ansiosa rebeldia.
A qualidade e conteúdo
da mudança
pertence a tendência
libertária, confirmando
cada vez mais a falta de
perseverança e qualidade.
Filósofos e pensadores
tendenciosos ou dementes
irão tentar sintetizar
os porquês de tudo e apontar seus caminhos,
mas o mundo desconhece
os devaneios de tais mentes.
É um mundo cada vez mais
nivelado
medíocre, simples,
popular, pobre,
mais largado,sem classe,
desleixado.
Todavia mais
centralizador,
em Poder, acúmulos e
tecnologia manipuladora,
enquanto o povo firma-se
como mero seguidor.
Não é mais o mundo do
Criador;
a Humanidade não pensa
bem, mas pode registrar tudo;
neste tempos caminha mal
e com mais dor.
2020 tomará parte em
2021e seus meses;
o vírus mostrou a
realidade falível, a qualidade das estruturas,
das organizações, dos
políticos e a pobreza de cada um deles.
Não houve preocupação
com o Ser Humano
mas sim com a produção e
como o consumidor.
Isto não passou
desapercebido; talvez mais um fatal engano.
Não perder, este é o
lema,
mas mentes pequenas e
inflexíveis pouco veem;
talvez vão perder mais:
o próprio sistema.
Lentamente vai se
preparando o estouro da boiada,
hoje atordoada e com
medo, mas depois de o medo passar;
talvez uma revolta
generalizada?
Para muitos 2020 foi um
ano perdido?
Para alguns foi uma
vitrine,
uma amostra de como
temos vivido, seguido; desunidos.
Mas todos faremos
diferença,
somos diferentes e
iguais:
humanos unidos pela
esperança e perseverança.
Talvez em algum tempo,
lugar,
a esquina de mudança
seja melhor
com mais luz, compaixão
e paz no andar e no pensar.
Por enquanto tudo que
veremos é puro reflexo
da falta desta tríade
e uma talvez silenciosa
comoção em progresso.
Há muito Talvez em
andamento,
a História dele
contará em páginas
onde a Humanidade
manteve-se em movimento.
Odilon Reinhardt.
Há sinais espalhados em
vários cenários de um país de há longo tempo doente; mas a visão pragmática e
utilitária de curto prazo de nossas instituições mais competentes não está
dirigida para soluções nacionais, mas a
umbigos de seus dirigentes, dominados por egos de orgulho, vaidade e ciúme.
Tudo é um processo de
começo, meio e fim. Onde estamos nós? Não é a Pandemia que causou problemas e
novos cenários (além de pequenas adaptações no produzir, fazer e consumir), mas
os sinais de doença coletiva que pouco a
pouco vão formando imagens tristes de um futuro ainda mais inseguro.
Um país que não sabe fazer um plano de
Educação, esquece que “uma criança só tem 7 anos uma vez, e cada ano perdido
significa que o Governo no futuro gastará mais e mais em prisões “ conforme
previsto há muito tempo por Darcy Ribeiro.
Nenhum dos graves sinais,
quase todos esparsos e alguns invisíveis ao intelecto menos favorecido, hoje em movimento de aglutinação deixará de
ter consequências graves para os anseios democráticos. Sem cidadãos
perfeitamente alfabetizados e escolarizados, não haverá liberdade, só
dependência e um novo tipo de auto-escravidão.
No combate ao Covid, o
analfabetismo e sua filha mais imbecil a alienação já mostram sua força ao
ressaltar a impossibilidade de o Governo convencer as massas e a juventude a
aceitar medidas de preservação da saúde, aspecto fisiológico mais importante na
preservação da vida. Neste caldo ignorante, cresce a semente da desconsideração
civil, passo perigoso para o futuro. E quando o assunto não for mais a Pandemia
, mas a insatisfação for localizada em outros aspectos da vida, como estará a
força dessa ignorância de manada?
Não tem sido o
semianalfabetismo o grande inimigo do Brasil? Não é este o mais perigoso deles
todos? Tem feito muitos momentos tristes da vida privada e mais recentemente da
coletiva, deixando escancarada a sua cruel realidade durante a Pandemia. A
ignorância, a falta de esclarecimento, o não saber processar informações, a
falta de critica, a falta de discernimento têm dificultado o trabalho dos
governos dos três níveis em implantar e fiscalizar o cumprimento de medidas
contra o Covid. A população,
infelizmente, entregue à rotina de satisfazer o mais fisiológico, vive na
alienação e enfrenta a exaustão, não sabendo reagir ao seus impulsos egoístas,
sendo diariamente levada, não à desobediência civil, mas à desconsideração.
Esta implica dar as costas ao Governo, ao mundo formal e suas medidas, leis e
multas, constituindo um dos piores sinais que surgem de dentro dos tempos da
Pandemia.
Sempre fomos o país onde
há leis que não pegam e outras que pegam, o que sempre mostrou a dissintonia
entre a Legislação e a aprovação popular. Mas isto agora evoluiu para algo
muito mais grave e o dia a dia tem provado que o Governo está perdendo o poder
de controlar, fiscalizar e punir o descumprimento da lei. A Tv é desligada, o
porta voz do Governo não entra na casa do cidadão, cansado de não entender nada
e de um vocabulário inatingível. Revistas e jornais despareceram do interesse
mesmo de quem os podem entender.
A população segue seu
instinto coletivo. O poder de polícia torna-se rapidamente insuficiente perante
os movimentos do povo população, que começa a fazer o que quer e quando
quer. No momento o assunto central é a
saúde. Causa curiosidade observar como a tendência desse afastamento e
desconsideração, cada vez maiores, vai afrontar outros temas da realidade nacional.
Sob a aparente falta de consciência das autoridades e intelectuais de influência,
o processo de mudança está em andamento de uma fase para outra, e um dia
chegará ao fim. Pelas folhas que têm sido escritas até o momento, não há perspectivas
de uma boa sentença.
Odilon Reinhardt. 3.1.2021