quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

2021, uma Odisséia na Terra.

 





                              2021-Uma Odisseia na Terra.

 

Milênios de difícil avanço civilizatório,

muitos erros e acertos,

progressos, súbitos retrocessos  e muito do predatório.

 

Avanços técnicos, viagens espaciais,

e na Terra os lugares

onde habitam pensantes animais.

 

Tudo que fizeram:

classificações, diferenças e conflitos, coisas,

e assim vão vivendo os que até agora sobreviveram.

 

No campo de seu mundo interno,

apesar do esforço colossal para vencer a si mesmo,

pouco sucesso em ter o domínio do ego como inferno.

 

Em questão de segundos,

o humano contrariado esquece a civilização

e o animal revive a brutalidade que lhe surge dos fundos.

 

Migalhas de progresso nesse campo;

prevalece o tosco, o fisiológico,

o bruto em sentido amplo.

 

Contra essa realidade

alguns princípios legais,

algumas religiões com até certa validade.

 

Em 2020, uma fonte de contrariedade vem à tona,

uma enorme e bem televisionada Pandemia

devasta a tripulação da nave Terra e muito  tudo detona.

 

Mesmo assim entre os navegantes

a ganância, o orgulho, a vaidade , o cume e o apego

mostram a força de sobrevivência do ego e todo seu barulho.

 

A Pandemia revela: o mundo

os humanos, suas construções, seus comportamentos,

a verdade de suas ideologias e crenças de modo profundo.

 

Nada evita todos os dias muitas mortes,

muitas cinzas e restos;

o humano segue escondido em frágeis fortes.

 

O Planeta, qual nave, vai girando

para destino não definido,

para algum local da Galáxia que vai apagando.

 

Aqui países ainda disputam espaço;

surge muito comércio e indústria de bugigangas,

enquanto humanos morrem mostrando do sistema o fracasso.

 

Há destroços,muitos invisíveis, e ruínas do presente,

mas os tripulantes não se enxergam,

continuam brigando entre si no Planeta agonizante.

 

Das cinzas e escombros,

das reminiscências e dos vestígios,

talvez algo novo vá surgir?

 

Uma mudança , uma novidade,

um passo novo na andança, mais fraternidade,

um novo trecho, algo que traga melhor realidade?

 

Se verdade, todavia, não cairá dos céus não será revelado,

será certamente fruto de algo que já vem se formando,

mas que poucos notam que está se preparando. 

 

O que culminou com a atualidade na nave?

O que é causa e não consequência

na eventualidade de doença nas asas da Terra como ave?

 

Tomar a causa por consequência ,

deturpar e mostrar tendenciosas explicações é erro comum

e revela falsa inteligência.

 

O vírus atualizado é só um dos vetores;

os sinais de mudança social e enfraquecimento humano

já vinham sendo espalhados e há interessados em tais dores.

 

A Pandemia faz o papel de acelerador,

não é causa substancial, pois o humano em seu fluxo

já construía mudanças em seu cego e estreito corredor.

 

O processo já sofria causas geradas pelo individualismo,

excessos do pragmatismo, do capitalismo não corrigido,

dos abusos do racionalismo.

 

Subordinados aos condicionamentos do fazer,

concentram-se no aqui agora

e o agora está cada vez pior em seu acontecer. 

 

Nenhuma correção do percurso é tomada,

a nave começa a fumegar 

e os poderes constituídos agem tal qual pessoa aloucada.

 

O “humano” como “ coisa” utilizável,

já vivia em relações sociais difíceis,

embora em multidão, em isolamento bem identificável.

 

Assim, a máscara acabou cobrindo mascarados,

o distanciamento distanciou os já distanciados,

o vírus deu a tudo passos acelerados.

 

Apressou o que já era tendência,

o que já vinha vindo,

afastou ainda mais o humano de sua essência.

 

No rebanho mais mediocridade,

mais enfraquecimento,

mais fontes de contrariedade.

 

Ali o amor é reprodução com seus ensaios e propostas,

a compaixão é só pela cria enquanto cria,

a luz é a do Sol e a paz existe quando o adversário está de costas.

 

Com suas bulhas e enganos,

caberá ao humano navegante aprender o que está fazendo

com sua vida e o Planeta em fatais e perigosos planos.

 

Mas quem dirá algo aos humanos,

se entre eles há os manipuladores

que geram e controlam estratégias e gananciosos planos?

 

Só quando evidenciadas consequências graves para o Planeta,

será obrigatória a mudança de pensamento no viver e conviver,

e então tais controladores deixarão seu desempenho de pateta.

 

Assim, o Covid não mudou nada de substancial

que já não estivesse se preparando,

para a mudança no fluxo da jornada em algum tempo capital.

 

O humano segue e seguirá errando,

não se afasta de seus defeitos perigosos ,

só aprende se o bolso estiver doendo e falando.

 

Lento progredir,

quando já pouco se estuda, lê e pensa corretamente,

e o planeta continua girando como Terra ao porvir.

 

Nessa nossa nave quer vai avançando,

não serão os computadores os amotinados,

mas a juventude que acorda aos poucos e vai se revoltando.

 

A odisseia  interna

é  saga civilizatória em desespero tal qual quebra cabeça,

e do Espaço ninguém virá como ajuda externa.

 

Somos nós os humanos

que temos que pensar melhor,

conduzir melhor o Planeta como nave em rumos mais sanos.

 

Por enquanto o inimigo em destaque e mais invisível

é o Covid, e suas variações que querem nos matar;

o humano vive, com outros inimigos no seu interior, o dia possível.

 

Cada dia na nave

é sorte e destino, jogo de vida ou  morte,

e sobre o amanhã pouco se sabe.

 

A odisseia é na Terra,

com seus sistemas de vida e produção

e aqui tudo se encerra.

 

Há exaustão quanto à Pandemia,

e os sistemas estão fracassando,

os tripulantes e navegantes já mostram desconsideração como via.

 

A insatisfação material já encontrava compensações,

mas o Covid apressou a espiritual,

e o ego humano domina livremente ações e reações.

 

É a Humanidade que está em transe,

a odisseia está em andamento,

a Terra segue com tudo em cada lance.

 

Tempo, massa e espaço voam em conjunto,

o Planeta e tudo nele vai como nave,

e o humano aqui pouco unido, mas na viagem junto.

 

 

Odilon Reinhardt

 

 

                                          Um dia.

 

 

E em algum lugar em algum dia,

aparecerá na TV alguém

com uma boa notícia.

 

“ A pandemia acabou”

e será a melhor do século,

por tudo que se passou.

 

E então sairemos,

andaremos, poderemos correr

em avenidas e parque nos encontraremos.

 

As ruas serão abertas sem medo,

sem distanciamento,

o humano irá em frente em outro enredo. 

 

Queimaremos as máscaras,

faremos festas de aglomeração, com muito abraço

e teremos sorriso nas caras.

 

Sobreviventes contarão seus mortos,

e os outros que ficaram

e se esses  poderão participar da “ abertura dos portos”.

 

Médicos e todos seus assistentes

serão heróis de guerra,

e serão homenageados pelas gentes.

 

Cientistas serão os vencedores,

com  mérito humano superior

e serão do mundo os salvadores.

 

Voltaremos ao local de trabalho,

para encontrar amigos,

e ser ainda carta no baralho.

 

Ou simplesmente ficaremos em casa

mas com a sensação de liberdade de poder sair ou não,

de viajar ou não, sem a angustia que hoje nos arrasa.

 

A vida voltará ao normal,

será a antiga normalidade, sim,

cheia de festas, encontros, e muito evento especial.

 

Será como o final da Guerra,

haverá desfiles de escolares, gente nas ruas,

será livre a Terra.

 

As lojas estarão abertas,

com produtos novos e brilhantes

e as semanas serão prósperas.

 

Haverá pessoa que ainda prosseguirá

no jugo do medo de perder,

mas no geral  a felicidade de ter vida prevalecerá.

 

Os conscientes

verão mundo como sempre viram:

local de iluminar suas mentes.

 

E a vida prosseguirá

de um dia para outro

depois dessa notícia que certamente virá.

 

Odilon Reinhardt.

 

 

                            Nós da Terra, os atordoados.

 

 

Somos todos passageiros,

esvoaçantes no tempo,

trilhando incertos roteiros.

 

Meros figurantes

no teatro de fantoches da vida

em peças itinerantes.

 

Aves em voo sempre rasante,

de indefinido rumo,

com fim nada distante.

 

Farsantes mascarados,

posando de importância,

em grupos atordoados.

 

Somos todos animais,

pensantes no vazio dos tempos,

cegos impossibilitados de ver claros sinais.

 

Ambulantes de ruas escuras,

mendigos da luz da sabedoria,

andando em calçadas inseguras.

 

Andarilhos do tempo,

cheios de ilusão e voos desejados,

diante de um enorme contra tempo.

 

Furtamos o brilho de cada dia,

apagamos a compaixão,

chutamos a paz com ousadia.

 

Preenchendo a vida com enganos,

ruins no fazer e no conviver,

no Planeta só causamos danos.

 

Péssimos viajantes, estudantes,

negligentes e dissimulados,

nunca tão imbecis como antes.

 

Não somos terráqueos nem somos do Além,

pois não temos identidade alguma no espaço,

lá ninguém encontramos que nos faça alguém.

 

Solitários e fantasiosos sonhadores,

destruímos a vida e o lugar que temos;

brincamos de espaciais exploradores.

 

Temos cultuado o negativismo,

em temas de filmes, tatuagens, mensagens esotéricas,

chamando o Mal , alimentando a energia negativa do niilismo.

 

Procuramos o fim do céu,

mas não conhecemos nem a nós mesmos,

nem os meandros do que já apareceu.

 

Bêbados tecnológicos,

loucos sem hospício,

somos assimétricos e ilógicos.

 

Criadores de ilusórios e virtuais imãs de progresso,

somos classificados por coisas acumuladas,

e nos enganamos com falso grau de sucesso.

 

Miramos o horizonte ,

sonhamos com realidades futuras,

desviamos da vida presente como rica fonte. 

 

Criadores de cerimônias,

religiões , seitas , teses,

de idealizadas cosmogonias.

 

Hipócritas orgulhosos,

nos ajoelhamos diante do comando do ego,

e queremos ser os todos poderosos.

 

Facilmente seguimos cordeiros de ouro,

deixamo-nos manipular, controlar, conduzir

e um vírus tira de nossa ciência todo o louro.

 

Nós da Terra ,

somos poeira cósmica

e aqui tudo nasce e se encerra. 

 

Difícil aprendizado,

diante de lições de vida,

somos burros em cada neurônio calcinado.

 

Não damos valor a oportunidade da jornada, 

só valem e somos hipnotizados pelos negócios,

a vida é tornada meio e mais nada. 

 

Odilon Reinhardt. 

 

                                  Mudanças é o que a História mais conhece desde seus primeiros registros. Lenta evolução do pensar e das estruturas criadas pelo humano, com assustadores momentos de retrocesso, quando o humano facilmente esquece todos os sinais de evolução e volta repentinamente a ajoelhar-se perante seu ego animal. Ao par de tal realidade, que a todos surpreende e jamais deixa de intrigar, a evolução avança e faz a sociedade obter consenso em dar passos à frente, quase todos no sentido de maior liberdade e democratização. Todavia, a base para tais objetivos geralmente dependem de boa sedimentação educacional e cívica, sendo o analfabetismo um obstáculo à sustentabilidade de conquistas até mesmo democráticas, pois o não saber, o não esclarecer, tem mostrado que a democracia é mais ampla do que meras mudanças eleitorais e de representação popular. Políticos podem ser democratas, mas possuem dificuldades em manter a democracia, se a população não os acompanha em espírito democrático e persiste na escuridão egoística que a faz fisiológica, carente de materiais, inflexível, conservadora e intolerante, tosca em seus modos e cega por sua falta de espírito crítico e discernimento, facilmente manipulada por vários meios. A miséria material deixa marcas profundas e faz realidades por décadas do porvir, mas sua mais perversa consequência é o modo de pensar, decorrente de um espírito aleijado pelo analfabetismo e seus estágios mais modernos.    

Se a vida é marcada pelo esforço cada vez maior em meramente sobreviver em todos os sentidos, evidentemente as ações e reações tornam-se cada vez mais utilitaristas e pragmáticas, inflexíveis, intolerantes, secas e toscas, radicais quanto ao  conservadorismo, como reação básica e existencial. Vai se consagrando a mediocridade em todos os campos. O imã de progresso e modelos de sucesso e prosperidade são reduzidos ao ganhar dinheiro por dinheiro, deixando cada vez mais longe objetivos superiores da existência, fazendo prevalecer o fisiológico, o básico no objetivo de meramente manter-se. Um sistema que gera tais aspectos está doente. O Brasil está doente há décadas. 

Sem um imã, um modelo que puxe a existência pessoal e coletivas para algo superior e virtuoso, pouco se pode esperar de qualquer mudança, pois esta dificilmente terá qualidade. A quem tem interessado o progressivo desalento e descrédito dos bons modelos? Não se identifica com facilidade quem tem pregado sistematicamente o esmorecimento, o desalento para a sociedade. O desgaste é visível e já vem se manifestando em vários aspectos.

Durante várias décadas, forças interessadas na decadência já vinham fazendo a cabeça da juventude, a qual passou a não querer acumular nada, a não estudar, a não se dedicar a nada, a não casar e fazer família, repudiando todos os modelos do mundo formal com claro e silencioso protesto ao sistema, o qual julgam ser autoritário, elitista e ultrapassado ou simplesmente por excesso de meios de distração perpetua-se inconsciente e cega dentro de um processo criminoso de uso da juventude. Há a disseminação de uma mensagem de que o Governo e as autoridades vem vivendo uma vida para si mesmo e para seus negócios num mundo fechado voltado para a reeleição, onde a corrupção e a fraude fazem o dia a dia que leva os jovens a demonstrar cada vem mais desinteresse crescente pela política e coisas públicas. O fato é que o Governo vem se afastando do povo há décadas. Já há escassez de políticos que se interessassem pela causa pública. A mensagem geral é que  o interesse é mesmo usar o Governo para enricar e se fazer; a grande maioria quer um cargo para fazer seus negócios particulares; na economia tudo é golpe e mentira. Parece que a Pátria não tem pátria. Os meios de comunicação usam exceções para montar regras. Nesse sentido as decisões do Poder Judiciário deixam o povo confuso e na classe jurídica a vontade é rasgar o diploma todo dia. Setor por setor da vida apresenta pontos de decadência.

No geral, por consequência, há uma exaustão do sistema e está aberto o caminho para a desconsideração, tendo o povo e a juventude começado a viver de costas para o sistema num ambiente de despreocupação, impunidade e alienação total.

Ademais, com os múltiplos sinais de que o pano de fundo da vida diária estava sendo alterado via manipulação ou pelo simples fluxo normal do progressivo desgaste, já era possível identificar alguns pontos que denotavam alto grau de conspiração. Mas não há questionamento algum, tudo acontece livremente como se fosse a evolução natural da própria sociedade e como se nada estivesse sendo orquestrado por interesses de mestres invisíveis, os quais vem atuando junto a juventude e população de todas as classes sociais sem, todavia, oferecer nada em substituição, que seja imã de progresso e prosperidade, mas sim, espalhando mais negativismo.

O Governo, o país, os pais e escolas, as religiões como muitas instituições se mostraram e se mostram incapazes de deter as consequências de uma campanha lenta, sistemática e subliminar para motivar a insatisfação pregada diariamente com fins que talvez nunca cheguem a ser revelados, pois a realidade vem sendo alterada e as consequências já são incorporadas como novo normal. Ademais é visível que as instituições ficaram pequenas e impotentes perante a população, onde o ego já vem vencendo e comandando as pessoas. O serviço público ficou menor, acastelou-se; as concessões aumentaram, mas não tardou para a natureza de seus comandantes revelarem seu grau de subdesenvolvimento e corrupção. As forças policiais ficaram pequenas à frente ao tráfico de drogas e tudo mais, de modo que é necessário estimular que a própria população denuncie, o que estabelece um clima de regime totalitário como já vimos na História por várias vezes, onde sempre graça a desconfiança e um clima de insegurança e instabilidade. 

Somos o país onde há leis que não pegam. O semianalfabetismo é enorme e toma conta de todos os setores, produzindo realidades. O não ler, escrever e se informar é comum e o país torna-se oral. As religiões revelam-se incapazes de convencer seus fiéis e viram simples campo de adoração cega e obsessiva. Há a banalização da violência em suas diversas formas; a corrupção é fato normal e previsível bem como sua final impunidade, mesmo com toda a teatralidade judicial. Ideais marxistas e o socialismo invadem os discursos sem que ninguém oponha ideais contrárias. Há uma contínua adoção de modelos e costumes sociais decadentes de outros povos, a aceitação da quebra de princípios morais e éticos sem qualquer resistência. Em tudo graça a mediocridade e o nivelamento por baixo. Perde-se o padrão de cordialidade e a vida mergulha no tosco e na falta de respeito ao Próximo. São muitos os sinais de esgotamento do sistema e as forças interessadas nisto aproveitam para pichar as instituições todos os dias. Dá-se voz ao niilismo, querendo destruir as boas conquistas da sociedade e desejando apagar eventos históricos que fizeram parte da evolução  social. Olha-se o passado com os olhos do presente em fatal erro revisor. E repita-se, nada é proposto como substituição. Então, não haverá consequências disto?

E mais, pequenas alterações comezinhas vão incluindo alterações perniciosas ao modo de pensar virtuoso e próspero, de modo que as mensagens subliminares de mestres invisíveis vão se integrando ao fluxo normal da vida diária, totalmente ditada por interesses econômicos e do mercado de oferta e demanda, moldando vontades populares com base em muita propaganda condicionante da vontade individual.

Mas não é isto que interessa doravante ressaltar como conclusão mais grave: há as alterações já bem visíveis no modo de pensar quanto ao trato da vida e do mundo, no modo de buscar satisfação pessoal e felicidade sustentável, no jeito de existir, nos meios de considerar o Próximo e preservar o Bem. Já há consequências na condução bem sucedida de alvos negativos,chamados de libertários, que vão estabelecendo realidades adversas e fatais, algumas alavancadas pela Pandemia.

Como sempre o foco é no dinheiro e no bolso, a visão curta de todo dia, deixando de lado os aspectos transcendentes de tudo isto. Evidentemente o foco atual é o Corona. E neste viés a sociedade é mais uma vez distraída e mais uma vez ninguém considera o vírus invisível que tem atacado e vitimado a vida interior das pessoas e da coletividade com reflexos enormes e graves para uma vida individual produtiva e próspera, cujo ideal dia a dia se afasta do Brasil, dando lugar ao negativismo e ideais bem mais decadentes. O país precisa de uma vacina no pensar.

 

Odilon Reinhardt. 3.2.2021