sábado, 3 de abril de 2021

Vestígios desses tempos.

 

 

                                           




                                            Vestígios

                                        desses tempos.

 

 

Dias, semanas , meses passando,

números , curvas, estatísticas;

mais casos e mortos chegando. 

 

Medo, apreensão, dúvidas e agonia ,

amenizados pela esperança e fé dos sobreviventes,  

fazendo cada dia.

 

O horizonte oscila entre o largo e o estreito,

por vezes até some;

as pessoas já não pensam direito.

 

Lamentável, mais um tempo de guerra,

o inimigo é invisível , universal, perverso,

faz ciladas e tem como refém a gente da Terra.

 

Toda a medicina foi pega de surpresa,

aprendizado de 24 horas,

a Humanidade fica presa. 

 

O risco crescente do dia a dia,

agora um risco no respirar,

o vírus atacou pelo ar com pontaria.

 

No entanto, permite com tom de rara compaixão,

a máscara, o isolamento, o distanciamento,

ensina a higiene e  flerta com a vacinação.

 

Muita notícia ruim por um tempo muito longo,

um inusitado período de reações ainda no início;

já quase sem chão, muito humano parece tongo.

 

O imaginário popular fica paralisado,

é orientado cada vez mais pelo umbigo,

o fisiologismo fica ressaltado.

 

As estruturas tornam-se conservadoras empresas,

enquanto muito está passando a ser inútil;

os humanos fechados em suas represas.

 

Muitos dramas da vida privada,

dúvidas coletivas,

a vida constrangida. 

 

Negócios globais, planos nacionais

projetos internacionais, adaptações,

com seus objetos agora locais.

 

Contudo, viciados em fazer negócios nisso,

alguns querem faturar mais a crise, tirar proveito,

ainda não entenderam a dimensão de tudo isso. 

 

Cegos pelas coisas e pelo acumular fortuna,

pensam que tudo é só um jogo,

outra oportunidade como qualquer uma.

 

Não largam o osso,

querem mais e mais,

não veem o macro, o vírus como colosso.

 

A mão está sendo cortada,

querem os anéis,

não entenderam a sorte já cantada.

 

A fazenda está em chamas,

mas só pensam no umbigo megalomaníaco,

insistem em suas tramas.

 

São doentes donos do mercado,

players sinistros na pequena Terra,

pensamentos com o humano desconsiderado.

 

Há políticos e ideais de diferentes rumos,

ganância e politicagem,

deixando o povo sem recursos.

 

A presença governamental revela-se em essência,

organiza, evita o caos, valoriza-se, impõe-se,

mesmo com a politicagem diante de um evento mortal.   

 

A política e seu partidário debate,

“Poder” em jogo, orgulho e vaidade, domínio do ego;

o vírus é politizado, o povo se debate.

 

Continuam as corriqueiras iniquidades, injustiças,

privilégios e atitudes mal pensadas,

mas o  cenário pode estar preparando desgraças.

 

Muitas frases e decisões contraditórias,

verdades e mentiras, a imprensa faz a festa,

confusões e manipulações de confusas oratórias.

 

Governos exprimidos entre receita e despesa,

pressionados pelas realidades locais,

o abre e fecha denuncia certa esperteza.

 

Boa chance para observar e questionar ,

radiografar como funcionam o país, o povo, as pessoas

em tempos históricos deste passar.

 

Somos claramente agora página da História,

milhares de mortos 

em tempos da mais alta tecnologia.

 

É tempo de refletir sobre como agimos,

o que pensamos, sentimos, como formamos pensamentos,

com que ações e reações reagimos.

 

Comércio e indústria

metidos em surpresas traiçoeiras,

pouca garantia, a luta pelo dia a dia.

 

Espalha-se o “homeoffice” como prática comum,

a vida privada é invadida, as empresas economizam,

o pragmatismo vence um a um.

 

A imprensa no papel de informação,

exagerando o sensacionalismo, gera instabilidade,

mas vai cumprindo sua básica missão.

 

Muitas estratégias de psicologia de massa

usadas para distrair a população fracassam

perante o império do vírus e sua desgraça.

 

A cultura e artistas profissionais desaparecem,

murcharam em suas análises e manifestações,

poesia e prosa sumiram, não aparecem.

 

Futebol e outros esportes em restrição,

fechados o Coliseu local,

o povo perde o circo e fica só como pão.  

 

Incertezas, insegurança,

ansiedade geral. 

Escolas vazias, desesperança.

 

Pior, crise mais grave,  sem a Educação,

o futuro , única solução,

agora em perigo para muita geração.

 

Parte da juventude, em rebeldia,

não quer aceitar a constrição,

quer viver  sua liberdade e energia.

 

Uma juventude vítima de uma sociedade  individualista,

egoísta, pragmática, materialista, que gerou impulsividade,

agora tem que ser resiliente, altruísta?

 

O vírus agrava o analfabetismo, afeta a Educação,

ronda a manada como chacal procurando vitelos,

indefesos, que agem em confusão.    

 

O Corona e sua família ataca;

nem pela morte convence,

a juventude não aceita ser presa, se destaca.

 

As sementes beatnick , a de 1968 e outras

estão dando resultados

e suas bases rebeldes estão de há muito prontas.

 

Mas de imediato, onda após onda,

argumentos incontestáveis  surgem;

o vírus infecta a galera jovem e tonta.

 

Vai caindo o negacionismo,

os números são expressivos,

não cabe mais nem o ceticismo.

 

De qualquer idade,

a pessoa pode morrer, de um dia para o outro,

ou ficar com sequelas de gravidade.

 

O vírus pode não matar,

mas deixa sinais da batalha

com as quais a pessoa pode penar.

 

A vida é alterada,

qual  efeito psíquico para todos,

como a pessoa será redimensionada?

 

A alienação gerada pela idade e/ou analfabetismo

perfazia antes uma certa desobediência civil,

mudou agora para desconsideração, um quase novo “ismo”.

 

Virar as costas para o formal, modelos, o Governo etc.,

pode reforçar tendências perigosas,

com ou sem vírus , um futuro possível em desgoverno.  

 

Mas o vírus desde o início sempre desconheceu

as coisas do humano e sua sociedade

suas crenças e qualquer outro pensamento que apareceu. 

 

No ar de todos, o vírus pensa, está em ataque,

muda, cria variantes, adapta-se,

derrota o físico e a psique, não fica estanque.

 

Contudo  um exército de destemidos

ficou no Front, defendendo a Humanidade.

No campo de batalha dos hospitais, heróis a serem esquecidos?  

 

Médicos e enfermeiras, terapeutas no esgotamento,

fazendo tudo e o  impossível para salvar,

expondo a própria vida em cada salvamento.

 

Tribunal médico,

quem vai ou não para a UTI, quem vive, quem morre?

E ainda há ,quanto ao vírus,  muito comportamento cético.

 

Tudo gera tempos de dias bicudos,

arrepiados,

cascudos.

 

Muita apreensão diária, inquietudes,

agonias sufocadas no foro íntimo ou não,  

desafios para cada um em suas atitudes.

 

A vida do dia a dia  em revisão,

vida suspensa,

parêntesis envolvendo o normal.

 

Atividades físicas reduzidas,

o espírito afetado,

dias de vontades reprimidas.

 

A Informática e o mundo virtual

consagram-se,  são a salvação,

a tecnologia mais prática e essencial.

 

Minimizou realidades de solidão,

reduziu dramas pessoais e sociais,

mas revelou verdades e más reações.

 

Fisicamente ninguém se aproxima,

amizades se distanciam, laços se rompem ;

cancelar é máxima. 

 

Nunca houve tanta exclusão,

redes sociais em redimensão,

expulsão e muita rejeição.

 

Há em tudo um teste humano em andamento,

quem nos procurou, quem procuramos?

Cada um conta quem respondeu, quem faltou.

 

Há gente que nunca mais veremos,

desistimos de alguém, desistentes,

sabemos agora quem temos.

 

Há gente que pensamos procurar, não procuramos,

e quando o fizemos já era tarde,

nos atrasamos.

 

Há gente que um dia

está e no outro não está mais;

acabou a silenciosa sinergia. 

 

Os efeitos humanos são os de guerra,

poucos resistem a um tão longo tempo de maus dias,

maus  tempos coletivos para a Terra. 

 

Pelas vias da cidade vão máscaras no anonimato,

nas cidades, acentuada clandestinidade ,

o humano desaparece nesse mato.

 

Aumentam os ambulantes, pedintes, novos sem-nada,

perambulam pelas ruas a procura de comida,

o básico para a vida já quase em vias de ser detonada.  

 

Contam-se os milhares de mortos

e o vírus não se dá por satisfeito,

quer mais e mais corpos.

 

Insônia, desconforto emocional,

desequilíbrio, tudo fazendo violência

física, moral.

 

Separações, divórcios, feminicídio,

encrencas , atritos, idosos , mulheres , crianças

fazem o cenário com notícias do precipício. 

 

Antes o esforço era viver,

depois saber conviver,

agora tudo reduzido ao básico: sobreviver.

 

Sobressai o medo, temor, apreensão, o vazio,

a ansiedade, a exaustão,

a depressão por um fio.

 

Acumulam-se problemas,

emprego, dívidas, questões sociais e pessoais,

a vida cheia de esquinas e dilemas. 

 

Inatividade,

o fazer paralisado,

nada no  lugar de antes , só impassividade.

 

Todo o mundo com o dia, que pode ser o último dia;

o dia de hoje para administrar, 

a chance renovada de cada dia.

 

Necessidade de saber pensar,

usar a intelectualidade, o interior,

fazer cada dia com habilidade no caminhar.

 

Tempo de recolhimento,

redimensionar a vida,

aprimorar o pensamento.

 

Por vezes sentindo

o limite do físico e do espiritual,

o humano vai seguindo.

 

Já no segundo ano da Pandemia que ataca a velha realidade,

o humano sente o embate entre o egoísmo e a solidariedade,

o individualismo e a fraternidade.

 

O mundo risca cada dia do calendário,

segue seu combate, tentando salvar as possibilidades,

a ciência avança no esforço diário.

 

A vida de ação e reação

é devidamente dimensionada por alguns

e sabe-se de sua crescente insatisfação.

 

Com o agravamento de tudo, a  existência é colocada em cheque;

não havendo  remédio, hospital ou vacina,

não adianta o valor do cheque.  

 

Mesmo para o mais experiente humano,

o desafio está concentrado na sobrevivência,

cada dia é um campo de batalha, deseja-se vencer o ano.

 

Poucos entendem que recursos espirituais e intelectuais

dão mais persistência;

os hábitos e o vazio do físico parecem dar maus sinais.

 

Vale a regra : corpo e mente sanas;

tarefa difícil, mas essencial,

para esta época medida em semanas.

 

Em casas e apartamentos

os reclusos precisam evitar a monotonia,   

a repetição de notícias ruins e fazer seus momentos .

 

Oportunidade para tornar-se sujeito,

deixando de ser objeto da vida e assim

fazer suas próprias notícias em cada feito.

 

Hercúleo dever para a maioria

que sofre com dificuldades variadas e agravadas,

a morte,o medo, não são as únicas torturas da Pandemia.

 

A diferença entre os humanos está na resiliência,

uso de forças interiores além da esperança, paciência e fé,

para os instantâneos momentos de sofreguidão e agonia.

 

Surgem os destemidos que acreditam na Humanidade,

que continuam a amar o Próximo

e com sua ciência desafiam a Pandemia e sua atrocidade.  

 

Para quem pode é mesmo o tempo de redimensionar-se,

apoiar semelhantes afetivos, compartilhar, dar assistência,

reinventar, criar, reprogramar e preencher o dia, desenvolver-se.

 

Vale distrair-se, iludir-se, fantasiar, enganar-se

para afastar reflexos psicológicos e espirituais

que podem fazer a mente arruinar-se.  

 

O fracasso pessoal durante e depois desta pandemia

será marcante para alguns,

que só terão destroços da vida para colher e seguir no dia.

 

Outros, no entanto, terão crescido,

terão tido acesso a novos níveis do processo de pensamento

e ganharão com o resultado obtido.

 

Mas nenhum humano que se arrisque no orgulho,

pois persiste sendo  frágil, mortal,

e o vírus e suas variantes procuram  seu esbulho. 

 

Segue, no entanto, a locomoção cada vez mais restrita,

o mundo em cheque-mate, retração,

despreparado para o invisível; sempre materialista.

 

Torna-se agora claro que liberdade não é só a de ir e voltar,

é algo mais interior, alguém deve estar entendendo,

é enfim a possibilidade de se sentir livre e de livre pensar.

 

Também deve estar ficando claro que há fases da vida

bem definidas para todos os seres,

e que é inevitável a partida.

 

E que não importa só andar,

como Goethe ensinou

é necessário sentir o caminhar.

 

Alguém deve star aprendendo que a vida não é só fazer,

mas sentir, unir, ajudar, 

e que há algo maior que o viver , o saber conviver.

 

Que o dia não é só levantar, comer e dormir,

mas é também saber fazê-lo intelectualmente,

preenchendo as hortas com algo que nos faça elevar-se, subir.

 

Há provações e testes diários;

As dimensões estão em cheque,

a Humanidade em instantes ruins e extraordinários.

 

Muitas são as ampliações globais

de  países e seus horrores antes só isolados;

há a coletivização de realidades locais.

 

Desafios nos testam;

aprenderemos algo desta vez,

inúteis guerras regionais e outras ainda nos denunciam?

 

Aprendizado pela dor,

afastando o amar,

questionando crenças e qualquer valor.

 

No coletivo, mentiras e enganações,

tramas e muita ganância,

desrespeito e desconsiderações.

 

Fica ressaltado que a política é mesmo nojenta,

eterno campo dominado pelo ego

e os que ali habitam fazem o que o ego lhes inventa. 

 

No fundo um questionar do por quê

de tudo isso?

Há muito porquê.

 

Seremos os mesmos depois disso?

Continuaremos imbecis e tontos,

ajoelhando-se ao egoísmo e vivendo por isso?

 

Que conclusões tiraremos ,

que mudanças serão feitas no pensamento?

Não será de surpreender, se nada evoluirmos.

 

Terá sido mais uma oportunidade perdida

para ter visto a real dimensão da existência

e que a luz , paz e compaixão é que enobrecem a vida?

 

O mundo apesar da tecnologia

da facilidade e acesso ao conhecimento,

está produzindo sapiens-asno de sabedoria.

 

Graça a superficialidade,

o vapt–vupt de informações tresloucadas,

doutrinando o império da mocidade. 

 

Neste contexto, a luta esforçada da ciência

apresentou uma ou outra vacina  às pressas,

usada diretamente no povo, em fase de experiência.

 

Era previsível,

contudo com efeitos colaterais desconhecidos,

mas é a vacina possível.

 

E o vírus, talvez ser alienígena, pensante em sua dimensão reage,

faz mutações, variantes,

a ciência age. 

 

O humano planta, colhe;

as colheitas são cada vez mais rápidas e piores;

o senso de humanidade encolhe.

 

Em caminhos já trilhados,

repetidos enganos,

filosofias e ideologias de fundos fracassados.

 

Erros na experiência,

baixos e condenáveis atos na vivência,

agora a colheita e ameaças à sobrevivência.

 

O sapiens–sapiens estará em mais restrição,

se não aprender nada,

se não sair dessa com pelo menos uma lição.

 

Mais um ano de experiência de embate,

o pior ficou pior,

o humano não mostra-se melhor em seu desgaste.

 

Novas concepções ,

novas dimensões do saber e da virtude?

Talvez só para os mortos e a ausência de suas reações.

 

Registros dessa época de construção,

jornais e TV, redes sociais etc. ,

pouca análise de filosofia; muita narrativa sem reflexão.

 

No Brasil de pouca leitura, pouco se vê,

de pouca escrita, pouco se entende,

“sine qua non” o povo precisa de intérprete; oralidade, na TV.  

 

O superficial tem sido uma crescente regra,

tudo mais rápido como o jogo entre a vida e a morte,

redução da evolução espiritual desde a peste negra.

 

Enquanto isso,  o vírus toma conta do ar,

sondando , adaptando-se antes de atacar,

sentindo o ambiente para matar.

 

Impede o que o humano mais gosta,

a aglomeração,o afeto, o abraço, o contato;

muito email e telefonema sem resposta.

 

Mutante, inteligente,

em sua dimensão, o vírus torna-se mais rápido e mortal,

invisível, sente os movimentos da gente.

 

E sobre toda a realidade já devastada,

surge rumor sobre a independência de uma das variantes,

talvez uma nova Pandemia a ser enfrentada?

 

A vacina, não se sabe de seus efeitos, do tempo de validade,

se poderá matar as variantes,

se poderá restitui a antiga realidade.

 

 

A Humanidade em sua tecnologia,

a mais refinada em sua época mais avançada,

foi pega por uma invisibilidade de diferente energia.

 

Inatingível em seu ambiente,

sua dimensão está solta,

vive no ar, onde se espraia livremente.

 

Nenhum “ismo” criado,

fruto da mente humana,

tem sucesso contra o vírus malcriado.

 

Negacionismo, ceticismo e até o analfabetismo,

são apoiadores da mortandade,

amigos do egoísmo.

 

O individualismo também aparece nas Nações,

a ONU não sobressai como líder universal nesta hora.

Pior, na necessidade de encorajamento, onde estão as religiões?

 

Brinca-se com a morte,

não se segue medidas restritivas propostas,

humanos há que só veem o dinheiro como norte.

 

De fato o vírus Corona é mau,

mas seus danos não chegam nem perto

das maldades entre os sapiens-asno neste nave espacial.

 

Os sapiens–asno aprendem pouco com a dor,

continua sua eterna procura por  menos rejeição, mais carinho,

mas não através da sabedoria, aceitação e compaixão superior.

 

Hábeis em fazer,acumular coisas e administrar,

adorando o egoísmo como se fosse ele a divindade criadora,

falham perante o Próximo no seu encontrar e tratar.

 

2021 será vasto em efeitos desse comportamento,

e o noticiário trará realidades

que retratarão o boletim da guerra e seu deslocamento.

 

Até 2.4.2021 são 130 milhões de casos no mundo,

2.840.000 mortos;

o horizonte ainda está estreito sobretudo.

 

Desta época, estas são para alguns as sombras eternas

que os sobreviventes guardarão

desses  anos da vida de quase trevas.

 

Para outros tantos também no sufoco,

uma época também de descobertas, lições

e a observação do humano como foco. 

 

Como arma, a vacina já é realidade,

a vacinação está em andamento,

a sobrevivência é uma boa probabilidade.

 

E será bom ter sobrevivido,

só para, com curiosidade, ver como será a vida

depois da Humanidade ter resistido.

 

Haverá o tempo de recuperação, reconstrução,

adaptações e dias bons vão voltar,

uma chance para novas realidades de ação e reação.

 

Para alguns talvez mais luz, amor e paz.

A lição foi mais uma vez dada,

a mente,  cada um é que a faz.

 

Por enquanto, quem não tem o que fazer,

que se ocupe sabendo viver,

para garantir a qualidade no sobreviver.

 

E neste meio tempo,

a Humanidade aterrissou em Marte;

no futuro a saída para um novo tempo?

 

E assim temos ido nós até 3.4.2021,

muitas realidades , indagações; 

cada um cada um.

 

 

Odilon Reinhardt.  

 3.4.2021.