sábado, 3 de julho de 2021

Comportamentos Pandêmicos.

 







                                Comportamentos pandêmicos.



Sim , ainda


vou querer ver

pessoas sorrindo na rua,

crianças correndo,

no dia em que eu estiver;


vou querer olhar,

a cor do amanhã,

o céu azul do verão,

quando tudo isto acabar;


vou querer ir pela liberdade

de visitar pessoas ,

lembrar das que sumiram do contato,

quando a vida normal prosseguir;


vou querer por

esperança em amizades,

fé em pessoas,

quando a Pandemia se for.


Pessoas vão se reencontrar

nas calçadas a qualquer hora

e poderão se abraçar

sem medo do agora.


Pessoas vão sorrir

sem temer

podendo ir e vir sem fugir.


Sim ainda vou querer

ver o depois

nem que tenha que escrever

imaginando como seria o renascer.


Quero sobreviver

para poder admirar

as pessoas em seu admitir

que a Pandemia não eliminou o amor.


Odilon Reinhardt.


A vida em urbe.



Mal conduzida

move-se;

a urbe constrangida.


O sapiens estreita-se

ora na camisa do asno sapiente

ora na do sanatório circense.


Vai pastando no supermercado,

procura a direção do rio,

lagarteia o dia no gramado.


Tem rotina neste vazio,

esperando a ordem de seguir,

em ciclos de abre e fecha doentio.


A urbe não difere do demais,

um fazer limitado, ora estagnado pensar,

um passado fraco de cenários iguais.


Tudo sendo colocado no microscópio,

Verdades, realidades e consequências afloram,

os cacos fazem o caleidoscópio.


Vale o fisiológico;

descartada a virtude,

a vida esborracha-se no lógico.


Comer, beber, dormir,

reprodução em dúvida,

medo de prosseguir.


Quem dorme não sabe se acorda,

e quem acorda ,

não sabe, se o Covid já o consome.


A luta é entre o ser e o estar,

Realidades itinerantes,

ambivalências e ambiguidades a enganar-se.


A existência vai anestesiada,

o supermercado é a fronteira,

o limite cercado da vida assegurada.


O respirar segue mascarado,

perigo de infração,

todo passo é vigiado.


As reações humanas normais, agora anormais,

todas passíveis de multa,

abraçar e beijar, jamais.


O respirar livre na praça,

violação municipal , galática,

o cidadão acuado ficou sem graça.


O ar vai na brisa , no vento pela rua a passear,

carruagem do Covid e suas filhas acompanhantes,

a urbe ajoelha-se ao seu passar.


Existir, não existir,

questão de minutos,

ninguém sabe do segundo a seguir.


Vidas sitiadas,

seguem oprimidas na agonia do não- fazer

em rotinas entediadas.


A urbe como refém;

última fortaleza espacial,

mas o mamífero pensante evita o Além.


O tribunal covídico, em regime de exceção,

na sua sumária diversão entre sorte e a morte,

distribui sentenças sem fundamentação.


A existência desesperada

em agonia espera a esperança

da vacina mitigada.


Um dia após o outro dia em rotina desconcertada,

a vida é contada em horas,

só Covid e suas crias tem vida diária acertada.


O séquito em manada sofre o impacto

das médias móveis , números e decisões,

e sabe quem vai pagar o pato.


Até a discutível imunidade de nossa manada,

a urbe e seu centro arrisca tudo e todos,

afinal pode ser premiada.


Truncado show da vida,

não há nada de fantástico,

em cada acelerada partida.


O humano se divide entre dinheiro e vida,

prossegue, afoga-se em seco açude,

e não consegue deter a ida nem a vinda.


Covid se farta e esnoba a ciência,

tem como aliados os asnos sapiens

e seus resquícios de má inteligência.


Dúvidas e incertezas,

graves crises pessoais e coletivas,

a urbe se arrasta em ilusórias incertezas.


Queima invisível em suas entranhas,

mas sorri para o público televisível,

no teatro de peças estranhas .Odilon Reinhardt.




O mundo diminuindo?



Vai o mundo

pessoal de cada um

com alteração de fundo.


Diminuí o círculo,

relacionamento pessoal menor,

cancelamento em acúmulo.


Somem os “migos”;

surgem os novos amigos, sem interesse,

mais sérios, mais dignos.


O mundo diminuído,

pessoas desistem umas das outras todo dia,

redes sociais se esvaziam ao mínimo.


Mais rejeição,

muitos reflexos,

inusitada reação.


Cresce a solidão,

o silêncio barulhento

no interior do cidadão.


Que realidade o mundo social terá

quando a pandemia acabar

e a máscara não tiver necessidade?


Quem sobreviver verá,

Nada que foi será,

será?


Estarão as pessoas mais sozinhas,

mais frias e calculistas,

magoadas e arredias?


Muitos já se perguntam

o que terá sido aprendido,

o que as pessoas preparam?


Odilon Reinhardt.


Peso da morte. Medo de perder. Fardo de consequências. Grilhões de dependência. As correntes do analfabetismo. Pesadelo do desemprego. Algemas da falência. Exaustão e desespero. Muita contrariedade e ansiedade. Até 2.7.2021, no Mundo:183 milhões de casos e 3.960 milhões de mortos; no Brasil 18.622 milhões de casos e 520.095 mil mortos. Isto é Ilusão? Desconsideração da realidade estatística? É tudo uma estratégia de Poder? O enterro do irmão, do pai, do melhor amigo, da mãe não existiram. É tudo um erro midiático de sensacionalismo?

Negar, aceitar? Se é negado é porque que existe? Isto serve para algumas situações. Mas a vida é maior do que a morte e o humano tem que lutar, se defender, manter suas estruturas de sobrevivência. O ponto central não é negar ou aceitar, mas o que se deseja com tal atitude e a estratégia utilizada para tal. A diferença é comportamental.

Negar para manter o exemplo de resistência, de luta, de motivação de um grupo ou população, para que não haja esmorecimento, queda de estímulo, mas sim, desmoralização e menosprezo do inimigo e garantindo que a vida continue e permaneçam as bases da economia. A vida continua! É a estratégia usada na guerra, onde soldados vão morrer para que se ganhe cada a batalha. Morre-se para salvar vidas. Avante! É nesta seara que entra a estatística, sempre fria, calculista, visando metas mais altas, embasando decisões. Se entre 1000 soldados morrerem 100 para salvar 5000 outros, já é um sucesso, mesmo que nos 10% haja o filho do general que ordenou a operação, afora as interpretações tendenciosas e manipulações numéricas que são feitas para desviar a atenção, minimizar a realidade, talvez no caso até o general chegar em casa e perguntar pelo filho. Estatística é dado para grupos de decisão e não para ser usado em termos manipulados e tendenciosos com a TV costuma fazer, deixando a população atônita.

Negar é também, uma estratégia pessoal, para preservar a continuação de projetos e planos individuais. Resistindo e persistindo mesmo sabendo que as condições e circunstâncias reais estão mudando radicalmente. Dar uma de avestruz é um comportamento. Esta coisa toda não deve ser verdade, não existe!

Negar é igualmente reação infantil, uma defesa para não ser contrariado no orgulho, na impulsividade, protegendo ou enganando o ataque ao ego. É mentir para si mesmo. Não foi o que eu disse!

Qual seja a explicação que profissionais da área mental possam apresentar, o fato concreto é que o Vírus existe e quer matar.

A liberdade de pensar, sentir e agir permite o seu livre exercício, o de negar. Pode ser o tal do “negacionismo”, um “movimento” que pode ser mais retórico do que prático, se não traduzido em atitudes efetivas. É um movimento a ser seguido por qualquer um que por ele se deixe convencer. Existe mais na boca de comentaristas políticos do que por escrito; existe entre as tantas manifestações contestatórias que usam palavras de efeito e são promovidas por pessoas que vivem como a síndrome de controlador, apontando defeitos. Tais manifestações gostam de termos novos, de neologismos de momento e seu conteúdo hoje está muito baseado em ditos e trechos extraídos do discurso de autoridades, servindo para preencher a meta jornalística e cumprir o contrato com o jornal, gerando assunto, furos de reportagem etc., pois, na verdade, os ditos de autoridades nunca são transformados em atos oficiais. É só a criação de buchicho e encrenca diária. Alguém tem que criar polêmica a qualquer custo. E esta é enfiada goela abaixo do cidadão, pelo menos aquele que ainda vê televisão ou escuta o rádio. Mas esta atitude da mídia vai criando a imagem negativa pretendida, já que a intenção é desmoralizar o sistema e para tal são usados rótulos, qualificações, classificações repetidamente negativas há décadas. Aqui temos o negativismo, uma pandemia midiática muito mais grave e que vai matando a energia de um país e suas instituições. Assim tanto o negacionismo momentâneo quanto o negativismo perene levam a questionar o que se pretende com tanto jogo de palavras, boca a boca de fuxiqueiros. Qual a ideologia de tal depredação, constante e progressiva, e que nunca é declarada? O negacionismo é momentâneo e ligado à Pandemia. Já o negativismo, o pessimismo constante, é ideológico, tem finalidades perversas, mas nunca deixa claro o que quer implantar. Quem já descobriu, lê nas entrelinhas as mensagens vermelhas; mas nada se pode fazer com um mero voto de cidadão.

Outro aspecto a ser considerado é que não se pode confundir as atitudes de negacionistas, (seja lá qual a versão explicativa deste termo), com os comportamentos advindos do analfabetismo e das condições de extrema miséria de várias regiões do país, onde até a aquisição de máscaras e meios de higiene são financeiramente impossíveis. No mesmo sentido, a desconsideração, o relaxo por exaustão e desmotivação existencial não têm nada a haver com o negacionismo.

Ainda outro aspecto é que também não se pode caracterizar o comportamento derivado da exaustão causada pela Pandemia como negacionismo. Tampouco a provável banalização que um tão longo período de más notícias, restrições pessoais e sociais possa estar causando.

Com acima ressaltado, não é com o negacionismo que devemos nos distrair, mas com o negativismo, esse pessimismo sistemático, pois estes são aspectos que geram o relaxo de muitos que já não veem horizonte algum neste Brasil, país descascado e vilipendiado por interesses múltiplos.

Já vão longe as consequências de uma constante e persistente intenção de desmoralizar e pichar o Brasil. Construir é difícil, o fácil é destruir. Se a intenção ideológica não é combatida, ela com sua vontade de destruir também constrói, pois leva à construção do “Nada”, um estado para se iniciar tudo de novo, dentro de um ideal niilista, revolucionário, totalmente ilegítimo que desconsidera a Nação como trabalho de um povo, num local e Governo ao longo do tempo e de acordo com sua evolução. É intenção extremista e anti- democrática, embora use sistematicamente o termo democratização como seu carro chefe. Segue e faz o momento cheio de oportunismo retórico, incutindo ideais e a mentalidade de que no país até agora nada foi feito para o povo. É este o movimento mais pernicioso, mais perigoso para toda a sociedade. Querer eleger o “negacionismo” como mais um evento oportuno é criar boi de piranha e mais uma vez esconder o negativismo e o pessimismo que já invadiram o país há décadas.

Mas não é por acaso que a avalancha de negativismo (, este movimento de não se confiar em nada, de não dar crédito a nada e ninguém, de não se confiar ou acreditar), esteja gerando reações como “não ler jornal”, “não ver TV”, “não querer saber de nada“, mesmo por parte de pessoas que possuam acesso à mídia e tenham capacidade de discernimento. Hoje, com a baixa popularidade, as notícias só atingem os já atingidos, só atacam os já atacados, só impressionam os já impressionados, assim dirigem-se aos mesmos , um restrito grupo, formado por um pingo de gente que ainda insistem na autoimolação e no ato de amolar a existência com mais stress e chateação na dança do palco das mentiras no teatro da má informação e da contrainformação.

Por conta de tendências ideológicas que só confundem, destroem e nada propõem, parte do jornalismo segue comprometido e viciado, prejudicando os demais ramos de um serviço que é de primeira utilidade para a democracia e liberdade.

Não podendo dar créditos à mídia, o cidadão, sempre mantido no modo derrotado, isola-se em alienação forçada, estimulado pela Pandemia, que já lhe impõe comportamentos de final dos tempos. Nem se fale nos milhares de anestesiados que passam o dia em fábricas e escritórios e nem possuem tempo para se informar face a rotina a que são submetidos. No entanto, mesmo que os comportamentos possam estar sendo alterados, os pensamentos continuam sendo insuflados pela insatisfação. Como são os comportamentos decorrentes do pensar insatisfeito? Ora, é só observar a realidade, o dia a dia, em qualquer lugar. Nada de bom. De Norte a Sul de Leste a Oeste todos os dias as diversas formas de violência. O humano se afasta do humano em vários sentidos.

O fato é que o tempo não para, mas o presente com nova capa, repete o passado de pensamentos atrasados.

A falta de Educação barra o esclarecimento, o desinteresse pela cultura universal e nacional, o descaso pelo registro da história pessoal, a falta do interesse pelo crescer intelectualmente vão conduzindo o cidadão à perpetuação de sua ignorância, a qual está diretamente conexa com: a desobediência civil por não conhecer a lei, a estrutura oficial e produtiva; a desconsideração do Estado; o fisiologismo(com o acirramento dos conflitos individuais e dificuldades financeiras e econômicas); a desmotivação quanto aos modelos de prosperidade e felicidade; o abandono pessoal.

Quantos milhões são conduzidos a ter como objetivo o encher a panela e viver a vida do mínimo. Tudo por falta de modelos de prosperidade, de progresso. O imã de um pensamento positivo e patriótico foi sendo destruído pelas forças negativas, as mesmas que fazem uma pessoa talvez ingenuamente tatuar no braço uma caveira, um cabeça de bode, figuras infernais etc. Ao fazer essa opção não sabe a que causa está servindo, como está sendo usado; talvez seja só por necessidade básica de parecer atualizado, pertencer, ser igual. Mas imagine-se uma criança de hoje daqui a 50 anos, quando questionada o que lembra do pai, do tio ou do avô ou talvez da mãe, venha a responder: “lembro pouco, mas o avô tinha uma diabo no braço e uma cabeira no peito, como eu! E minha mãe tinha uma caveira de pirata na perna. Depois que ela se separou do meu pai, fez uma tatuagem de cobra nas costas como o namorado dela tinha!”. Talvez tudo isto seja só modismo de terceiro mundo, sem maior significado, mas…! Isto é aqui só um mero exemplo de como o negativismo penetra e faz a realidade sem nada propor de bom e de prosperidade. Vai se instalando, criando modelos decadentes. Ou se pode pensar que quem usa uma caveira na perna ou coisa assim do mundo exotérico e das trevas não tem sua mente já condicionada por algum profundo sentimento de insatisfação e contestação negativista?

Subliminarmente instalou-se no país o negativo, a descrença, o culto ao “desmérito”, ao grotesco e ao bruto. Não é só aqui, mas é aqui que interessa. A Pátria deixa de ser prioridade e as reações em efeito de manada vão assumindo formas variadas, não necessariamente em violência física, mas eivada de desmotivação em progredir e acreditar no progresso pessoal e coletivo. Uma ponte nova tem mais efeito do que uma conquista intelectual científica no país. Estaríamos perante uma desistência civil? Ou desmotivação coletiva decorrente de um abandono pessoal de objetivos pessoais de vida? O fenômeno é imperceptível, mas é uma doença danosa que redunda no descrédito de que haverá mudanças nos fatores que geram contrariedade; da consciência quanto à impossibilidade de solucionar, progredir, prosperar, crescer. Diante de tal quadro falimentar e derrotista, não há reação positiva, só o danoso e lento abandono pessoal e suas bem escondidas reações. E se isto voltar a acontecer no país numa intensidade maior do que as famílias já vem sentindo no comportamento de alguns de seus membros, não será nenhuma campanha nacional de “mexa-se” que irá resolver. Da última vez, surgiram os esportes, as academias, os hábitos de exercícios físicos. Isto já está tudo aí, e se a desmotivação de manada crescer e assumir proporções inéditas, o que fará o cidadão reagir para estudar, ser próspero consumir, etc.? Nenhum sargento ou sindicalista terá pode de motivar o cidadão parado (sem o espontâneo querer movimentar-se), que hoje já está tão desinteressado e propenso a abandonar-se. Em todas as classes sociais já há os andarilhos, os desocupados, os moradores de rua espirituais que já traduzem seus sentimentos em ações relaxadas.

Num país que envelhece rapidamente, se as novas gerações não tiverem ideais de estudo, de prosperidade e não tiverem perspectivas de futuro quanto a emprego, família e acumulação de bens, desenvolvimento pessoal etc., vão mesmo entrar na desistência civil, abandonando-se.

Esta Pandemia poderá alavancar efeitos danosos sob a juventude. Um recado está sendo dado: a vida é uma só e muito curta. Todo este negativismo, já tão adiantado que é a semente contestatória existente, está recebendo adubo extra e poderá fazer com que as tendências, que se têm imposto aos jovens, se intensifique e haja mesmo um desinteresse fixo pelo não ler, não escrever, não estudar, não saber, não ter curso superior, não ter profissão, não ter família etc, não trabalhar. Afinal, segundo o negativismo pregado sistematicamente nada do que é será; nada do que existe presta; nada que é Governo, é honesto; nada que é verdade, não deixa de ser mentira; o que importa é a liberdade libertária. Qual o efeito disso nas novas gerações? Os negativistas propõem algo que não seja a destruição, o descrédito? Nuvens de destruição lenta e progressivamente vão fazendo mentalidades e comportamentos e são traduzidos em ação ou alguém pensa que a mentalidade que já é demonstrada pela juventude e pessoas adultas caiu do céu, surgiu do nada, é produto dos tempos e veio por si só?

A continuarem as tendências, já aceleradas pela Pandemia, a mediocridade tenderá para o lado negativo mesmo e o rebaixamento dos níveis culturais será cada vez mais danoso para todos. Já não basta cada um fazer a sua parte, se a parte não está mais identificável e reconhecida como coletiva e de interesse. O que um só mísero foto poderá fazer pelo país, portanto, o que cada um passa a fazer é votar nos seus assuntos de umbigo, onde talvez ainda tenha a maioria dos votos em pífias vitórias diárias.

Não é mais a política descambando para politicagem e a corrupção sendo reestabelecida e encorajada com aval de decisões “judiciais”, mas as consequências de um sistema político de décadas que menospreza todos os assuntos de profundo interesse nacional e privilegia o umbigo dos políticos e seus anseios de custear a reeleição. No longo rol de consequências desastrosas está a Educação e o todos os aspectos de segurança para as novas gerações que a cada ano recebem um país mais burocrata, corrupto, de modelos com influências negativistas e sem nenhum sinal de progresso e prosperidade. As novas gerações ao não ter modelos sadios para seguir, entregam-se mesmo aos modelos do submundo, do nivelamento por baixo, da mediocridade, do mundo sem rumo exatamente como parte do pessoal interno da mídia deseja dentro dos moldes libertários do “Mundo do Nada”, por ela construído. Um mundo livre e libertário , mas derrotado.


Odilon Reinhardt. 3.7.2021